"Não há sentido em nacionalizar campanha no Ceará", diz Ciro
O ex-ministro é um dos principais responsáveis pelo rompimento da aliança entre PT e PDT no Ceará. Ele defendeu a candidatura do ex-prefeito Roberto Cláudio, enquanto Camilo Santana defendia a reeleição da governadora Izolda CelaO ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes (PDT) comentou nesta terça-feira, 27, a disputa pelo comando do Palácio da Abolição. Segundo o pedetista, "não há sentido nas tentativas de nacionalizar a campanha do Ceará, que elegerá Roberto Cláudio".
Ao mesmo tempo, ele acrescenta que não adianta também "cearalizar" sua campanha à Presidência que, segundo Ciro, "segue firme, dialogando com todo o Brasil. Em seguida, finaliza: "São narrativas plantadas que não darão em nada".
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Ciro Gomes é uma das figuras centrais que ajudam a entender o rompimento da aliança governista no Ceará. Em maio, ele afirmou que estava disposto a enfrentar o PT e acusou o partido de também ter um lado corrupto no Ceará.
Em seguida, tomou à frente nas articulações para a escolha do candidato. Enquanto o ex-governador Camilo Santana (PT) trabalhava pelo nome da governadora Izolda Cela, que segundo ele tinha o direito natural de disputar a reeleição, Ciro atuava pela candidatura do ex-prefeito Roberto Cláudio, que acabou derrotando Izolda em votação do diretório estadual do PDT.
Durante convenção do partido, no último domingo, o ex-ministro mandou uma série de recados para Camilo, afirmando que ele "desertou" em troca de um "carguinho de ministro". Também comparou o petista a Judas, o apóstolo que traiu Jesus. Pediu ainda que os "políticos importantes" do Ceará baixem a crista e calcem a sandália da humildade.
Após o evento, o PT anunciou o deputado Elmano de Freitas como candidato do partido ao Governo do Ceará, com o apoio de Camilo Santana e do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva.
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