Tasso e Pontes reagem a conversas de PSDB com Camilo e o PT: "Não existe definição"

Luiz Pontes vai além de Tasso, diz que diferenças com PT são históricas, profundas e tornam improvável o entendimento. Afirma ainda que escolha do PDT por Roberto Cláudio respeitou democracia interna

Os principais líderes do PSDB no Ceará reagiram à presença do presidente estadual da sigla, Chiquinho Feitosa, na reunião do ex-governador Camilo Santana (PT) com seis partidos para articular um bloco para as eleições no Ceará. O grupo definiu que estará junto na eleição e, segundo o deputado federal José Guimarães (PT), certamente será lançada uma candidatura a governador. Além de PT e PSDB, participaram MDB, Progressistas, PCdoB e PV.

Nas redes sociais, Tasso publicou que trabalhou pelo consenso na aliança governista, entre PT e PDT, rompida após o lançamento da escolha de Roberto Cláudio para ser o candidato pedetista a governador, em detrimento de Izolda Cela. "Entendo que seja importante construir uma candidatura em torno de um projeto para o Ceará, que reúna desenvolvimento e combate à pobreza. Neste sentido, persisti na busca desse consenso de forma isenta."

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Tasso reforçou que o PSDB não definiu rumo e disse ainda acreditar que seja possível evitar o conflito. "Ainda não existe definição sobre futura aliança na sucessão estadual, e tenho a esperança de evitar o conflito e na abertura do diálogo."

Ao sair da conversa com Camilo, na noite de terça, Chiquinho Feitosa se disse "entusiasta desse projeto". "Tenho muita simpatia por um nome apoiado por Camilo". Porém, reforçou que o senador é quem decidirá. "A palavra final do PSDB, embora eu seja presidente, é do senador Tasso Jereissati".

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O ex-senador Luiz Pontes, antecessor de Chiquinho no comando do PSDB, afirmou que o atual dirigente tem legitimidade para conversar com todas as forças políticas, mas qualquer decisão terá de passar pelas instâncias do partido. E se posicionou contra entendimento com o PT.

"Como um dos fundadores do PSDB no Ceará, entendo que nossas diferenças com o PT são históricas e profundas." Ele lembrou posições da legenda contra o Castanhão, industrialização do Interior, Porto do Pecém, Plano Real, privatizações, reformas administrativa e da Previdência e Lei de Responsabilidade Fiscal.

"Diante disso, considero improvável qualquer tentativa de apoio à uma candidatura liderada pelo PT no Ceará. Não consigo imaginar a possibilidade real de o PSDB sentar à mesa com o deputado José Guimarães para capitanear uma candidatura a governador e discutir projetos em comum de interesse do povo cearense", disse Pontes.

O ex-senador aponta como inapropriadas declarações de Camilo e do deputado estadual Acrísio Sena ao tratar o PSDB como aliado no bloco.

A respeito da opção do PDT por Roberto Cláudio, Pontes considera que "isso diz respeito ao PDT, foi decidido na mais plena democracia interna do partido, onde o pré-candidato Roberto Claudio alcançou maioria absoluta entre os membros do diretório estadual. Cabe a nós respeitar a decisão e prosseguirmos focados em tomar nossas próprias decisões, de acordo com nossos objetivos e do que entendemos ser o melhor para o Ceará."

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