"Ela é governadora, ela está no cargo, ela é do PDT", evoca Camilo ao defender reeleição de Izolda
Pela primeira vez, Camilo Santana afirmou ainda que Izolda é quem representa a continuidade de seu governo
14:00 | Jul. 13, 2022
O ex-governador Camilo Santana (PT) fez a mais enfática defesa do nome da governadora Izolda Cela (PDT) como o ideal para disputar o comando do Palácio da Abolição. Durante solenidade na Câmara de Limoeiro do Norte, onde recebeu recebeu o título de cidadão da cidade, o petista destacou os recorrentes elogios que faz à pedetista: "extraordinária, seríssima, íntegra". Mas, desta vez foi além: "Ela é governadora, ela está no cargo, ela é do PDT, e eu tenho coloca a importância da Izolda ter o direito de ir pra sua reeleição em outubro desse ano. É uma questão de Justiça. É uma questão de Justiça", enfatizou.
Camilo já havia afirmando anteriormente que a candidatura de Izolda seria "uma questão de Justiça". Foi logo após o presidenciável Ciro Gomes afirma que não sabe mais se o petista é um aliado e que ele teria mudado de lado após o ex-presidente Lula prometer um cargo em seu ministério, caso eleito.
O ex-governador Camilo Santana voltou a defender o nome de Izolda Cela como candidata ao Governo do Ceará. "Ela é governadora, ela está no cargo, ela é do PDT, e eu tenho colocado a importância da Izolda ter o direito de ir para sua reeleição. É uma questão de Justiça". pic.twitter.com/Xh6ibmi98R
Pela primeira vez, Camilo Santana afirmou ainda que Izolda é quem representa a continuidade de seu governo. Para isso, o pré-candidato ao Senado destacou que a atual chefe do Executivo tem um perfil "muito parecido" com o dele. "Simples, de diálogo. Porque é isso que nós queremos construir no Ceará: continuar o projeto no Ceará".
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A base governista no Ceará hoje está rachada quando o assunto é a disputa pelo Palácio da Abolição. Uma parte defende a reeleição de Izolda Cela, outra quer o ex-prefeito Roberto Cláudio como candidato. A reunião do diretório estadual do PDT que deverá selar a definição da sigla está marcada para 18 de julho. Sobre o assunto, o presidente estadual da legenda, deputado federal André Figueiredo, já adiantou que não serão aceitas "vozes dissidentes" após o resultado da escolha.