Capitão Wagner critica Izolda por presença de facção em município visitado pela governadora
Em encontro do União Brasil no município de Itapipoca, o presidente estadual do UB-CE quebrou o silêncio sobre a gestão da governadora Izolda Cela (PDT). Um pronunciamento, o deputado licenciado mirou em áreas como segurança pública, saúde e proteção social.O pré-candidato a governador Capitão Wagner comandou neste sábado, 11, encontro do União Brasil no município de Itapipoca, a 139 km de Fortaleza. Um dos alvos do deputado federal licenciado foi a governadora Izolda Cela (PDT), que disputa a indicação do PDT para concorrer a mais um mandato como governadora — o que pode colocá-la frente a frente contra Wagner na eleição.
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Reunido com parlamentares, prefeitos, ex-prefeitos e lideranças da região, o líder da oposição criticou a gestão estadual na saúde, no uso das verbas públicas e principalmente, na segurança pública.
O presidente do União Brasil no Ceará fez uma das primeiras manifestações mais críticas em relação a Izolda desde que ela substituiu Camilo Santana (PT) no Governo do Estado, em 2 de abril. Ele disse que visitou um município que estaria dominado por facção criminosa e destacou que a governadora foi ao mesmo município nos últimos dias. (O POVO preservará o nome do município a pedido da assessoria de Wagner, para resguardar pessoas que seriam alvo das facções, conforme o relato do parlamentar.)
"O pessoal do alugou bufê para poder me receber lá na cidade, um bufê, um entupido de gente. Cheguei lá, fizemos o nosso evento fomos embora. Eu não toquei em nome de facção para não constranger as pessoas que estavam lá. Sabe o que que aconteceu no outro dia? Botaram o dono do bufê pra ir embora da cidade. Quem botou foram as facções", relatou o pré-candidato.
Logo depois, Wagner citou Izolda: "E sabe o que que me admira? É que a governadora foi ontem para a mesma cidade. A cidade foi toda pichada com a chegada da governadora. Que atitude o governo do Estado tomou para sanar esse problema? Nenhuma". Procurado, o Governo do Ceará não comentou o assunto, mas confirmou que a governadora esteve no município em questão.
O dirigente do União Brasil discursou ao lado da sua esposa, Dayany Bittencourt (União Brasil), pré-candidata a deputada federal, e de políticos do partido, como o vereador de Fortaleza Sargento Reginauro, os deputados estaduais Soldado Noélio, Fernanda Pessoa e Tony Brito, o deputado federal e vice-presidente do União Brasil Ceará, Heitor Freire, além dos deputados federais Vaidon Oliveira, Danilo Forte e Nelho Bezerra. Também estiveram presentes o ex-prefeito de Itapipoca, Dr. Dagmauro, e o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Marcelo Ferreira Teles, o Professor Marcelão.
Ao criticar a violência, Wagner fez promessas para o caso de ser eleito. "Anota o que eu vou dizer. A partir de 2023, todos os distritos do Estado do Ceará terão policiamento fixo. O mesmo direito que quem mora no distrito tem, tem quem mora na sede, tem quem mora na capital, tem quem mora na cidade grande. Vamos cuidar de quem mais precisa do meu povo", disse o deputado licenciado.
O pré-candidato da oposição também mirou o uso de verbas na gestão da Prefeitura de Fortaleza pelo prefeito José Sarto (PDT), enquanto há pessoas passando fome e "sobrevivendo comendo rato". Procurada, a Prefeitura informou que já promove diversos programas de segurança alimentar e de renda mínima. "A quantidade de crianças que recebem o Cartão Missão Infância dobrou na atual gestão, ultrapassando 13 mil beneficiados. O programa teve início em novembro de 2019 e é destinado a crianças de 0 a 2 anos e 11 meses em situação de vulnerabilidade e com renda mínima. O auxílio é de R$ 50.
A assessoria da administração acrescentou que a Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) distribui, por dia, mil refeições no almoço e 700 sopas no jantar. "As ações de segurança alimentar e renda mínima custaram R$ 31 milhões e beneficiaram diretamente 392 mil fortalezenses", comentou a Prefeitura por meio de assessoria.
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