"Tem que perguntar ao PDT, não a mim", diz Camilo sobre resistência a Izolda como candidata

Para petista, este é o tempo do PDT. Ele afirma que "de forma alguma" se sente escanteado do processo decisório

O ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT), esquivou-se de questionamento sobre a razão de a governadora Izolda Cela (PDT) não ter sido definida — pelo menos ainda — como o nome trabalhista na disputa ao Executivo estadual, já que sentada na cadeira que estará em disputa neste ano.

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"Você tem que perguntar isso ao PDT, não é a mim, não", respondeu ao O POVO o petista, segundo quem os pedetistas têm o tempo deles, para na sequência os aliados opinarem de modo mais enfático sobre a escolha feita. Camilo disse à reportagem que de forma alguma se sente à margem do processo de decisão. A declaração ocorreu na noite desta segunda-feira, 27, ao O POVO, enquanto saía da premiação Melhores Prefeitos do Ceará, promovida pelo publicitário Roberto Farias em um buffet de Fortaleza.

O amplo bloco da situação será representado por uma candidatura do PDT, atualmente dividido em quatro possibilidades: Izolda Cela (governadora); Roberto Cláudio (ex-prefeito de Fortaleza); Mauro Filho (deputado federal) e Evandro Leitão (presidente da Assembleia Legislativa do Ceará).

O ex-ministro e pré-candidato a presidente do PDT, Ciro Gomes, chamou à sede do partido, no bairro Meireles, os quatro pré-candidatos, além de Domingos Filho e Zezinho Albuquerque, líderes do PSD e do PP, respectivamente, para iniciar a fase decisiva das conversas sobre quem será o ou a postulante. PSD e PP disputam vaga de vice na chapa.


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eleições 2022 Izolda Cela CAMIL SANTANA

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