BBB: Eva e Renata relembram vida em ONG e Diego chora; conheça Edisca
Diego Hypolito se comove com relato das cearenses sobre infância na Edisca, escola de desenvolvimento social onde as cearenses se conheceram
O Big Brother Brasil 25 (BBB 25) trouxe à tona uma história de superação e transformação social durante uma conversa entre as participantes Eva Pacheco e Renata Saldanha.
As duas cearenses relembraram a infância na Edisca, ONG que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Fortaleza.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Edisca transforma vidas por meio da educação e da dança em Fortaleza; CONHEÇA
O relato emocionou Diego Hypolito, que comparou a experiência com o trabalho realizado em seu próprio instituto.
As cearenses compartilharam a importância da Edisca em suas formações, mencionando ensinamentos que iam além da dança e que marcaram a infância.
“Eu nunca esqueço. Eu estava ontem pensando nisso na mesa, eu comendo a feijoada e lembrando que aprendi a pegar no garfo e faca lá dentro. Eles ensinavam a gente a comer com garfo e faca", relembrou Eva, durante conversa na área externa da casa.
Não estragava comida, mas se sobrasse qualquer coisa, botava no lixo. Isso era o mínimo, mas foram milhões de coisas. Teve a primeira viagem de avião, que foi a primeira oportunidade de viajar, foi lá", completou.
BBB 25: Diego chora com relato de Renata e Eva sobre Edisca; veja vídeo
O relato de Eva e Renata tocou Diego Hypolito, que é fundador do Instituto Hypolito, um projeto que ajuda crianças com o sonho de se tornarem atletas. O ginasta comparou a trajetória das sisters com a de seus próprios alunos e não segurou as lágrimas.
“Isso me lembra minha crianças. Cara, que legal. Tomara que minha crianças cresçam assim como vocês cresceram, com esperança de poder sonhar. A gente está muito fraco de sonhar. Ai gente, sou muito chorão, desculpa.”
A reação de Diego reforçou a importância de iniciativas como a Edisca e seu próprio instituto, que oferecem suporte a jovens talentos de diferentes classes sociais.
Confira vídeo:
Além de Eva e Renata, do BBB 25: o impacto da Edisca na vida de crianças e adolescentes
Fundada em 1991 pela coreógrafa Dora Andrade, a Edisca (Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Criança e Adolescente) é uma referência em transformação social em Fortaleza.
Desde sua criação, mais de 2.500 jovens passaram pela instituição, muitos deles alcançando o ensino superior e atuando em diversas áreas.
Inicialmente voltada para a dança, a escola expandiu sua atuação para incluir educação formal, apoio social e programas de empoderamento feminino.
Atualmente, atende cerca de 300 alunos, priorizando crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Além das aulas de dança, a Edisca oferece disciplinas como inglês e redação, assistência nutricional e debates sobre temas sociais.
A história da instituição ganhou ainda mais visibilidade com a participação de Eva Pacheco, 31 anos, e Renata Saldanha, 32, no BBB 25. As duas bailarinas se conheceram na escola há 25 anos e destacaram, no reality, o papel da ONG na formação de suas carreiras e na amizade que construíram.
“Foi aqui que comecei a sonhar grande”, disse Eva em uma de suas entrevistas no programa. Filha de uma das idealizadoras do projeto, Gerusa, Eva começou a dançar aos 3 anos de idade. Mais tarde, trabalhou como recepcionista e professora de dança e hoje é fisioterapeuta obstétrica, modelo e influenciadora digital.
Já Renata entrou no projeto aos 8 anos e reforçou que a Edisca foi fundamental para que descobrisse sua paixão pela arte e pela educação.
“A escola vai muito além da dança, é sobre criar oportunidades. O projeto foi uma forma de minha mãe me manter ocupada, mas acabou transformando minha vida. A arte me deu habilidades que eu jamais imaginava, como aprender inglês, maquiar e até fazer teatro. Foi ali que tive minha primeira viagem internacional e percebi que podia ir além das expectativas impostas pela minha realidade.”
Atualmente, Renata divide seu tempo entre as aulas em duas escolas, os ensaios da companhia de dança e participa de shows e gravações como bailarina.
Com o impacto do programa, a expectativa é que a trajetória da Edisca e de outras iniciativas semelhantes ganhem ainda mais reconhecimento, incentivando a valorização da arte, da educação e do apoio social a crianças e adolescentes.
LEIA também: Dora Andrade: Corpo que Dança fora da caixa
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente