Vinicius nega que tem sentimentos por Eliezer, do BBB 22: "grande amizade"
Em entrevista com Ana Maria Braga, Vinicius, que foi eliminado nesta terça-feira, 15 de março, falou sobre sua relação com Eliezer
18:47 | Mar. 16, 2022
Vinicius, que foi o oitavo eliminado do Big Brother Brasil 2022 nesta terça-feira, 15 de março, falou sobre sua relação com Eliezer em entrevista com a apresentadora Ana Maria Braga.
Ele afirma que ficou chocado quando descobriu que as pessoas achavam que ele tinha sentimentos pelo amigo. “Depois que saí, vi que existia uma ideia, uma interpretação meio equivocada da amizade que eu tinha com ele, como se existisse algum tipo de interesse, além da amizade, como interesse físico e interesse amoroso”, disse.
Segundo o ex-participante, tudo é “uma grande amizade”. “Sempre faço isso com meus amigos, sempre me entrego demais. Tendo sempre a me entregar de corpo e alma, a me doar, a cuidar muito, ser muito generoso, acolher de verdade e fazer um pouquinho de raiva”, reforçou.
Apesar disso, Vinicius chegou a se declarar para Eliezer. “Eu amo você. Não espero que você diga de volta. Eu sei que é difícil para você fazer isso. Eu não me sinto mais magoado pelo fato de você dizer ou não”, falou na última quarta-feira, 9 de março, enquanto os dois conversavam.
Para ele, seu papel na casa foi levar leveza para as pessoas. “Eu podia não ser o maior jogador ou estrategista, mas era uma pessoa que acertava e errava. Podia não ser esse tipo de jogador, talvez esse seja um dos motivos que eu pequei e fui eliminado, mas meu propósito era trazer leveza e alegria”, explicita.
Relação com a família
Ana Maria Braga perguntou para Vinicius sobre sua relação com a família. Há algumas semanas, seus familiares falaram que o bacharel em Direito se assumiu gay pouco tempo antes de entrar no BBB 22.
“Sempre me deram muito amor, independente de qualquer coisa, porque, no final das contas, é isso que vale. É amor, é se sentir amado”, complementou.
Ele ainda se direcionou para as pessoas LGBTQIA+ que não receberam apoio dos familiares: “Eu nem lhe conheço, não sei o seu nome, nem o que você passa, mas, de alguma forma, eu amo você, me conecto com você, eu sinto aquilo que você sente. Já senti e sinto todos os dias o preconceito na pele".
Colunistas sempre disponíveis e acessos ilimitados. Assine O POVO+ clicando aqui