Livro proibido pela CIA prevê o fim da humanidade; entenda

Obra 'A História de Adão e Eva: A Era dos Cataclismos', do autor Chan Thomas, tornou-se pública após décadas de proibição

Nas redes sociais, a publicação do autor norte-americano Chan Thomas ganhou popularidade.

Em 1960, o escritor publicou um ensaio no qual apresentou uma hipótese sobre um processo de destruição em massa que ameaçaria a existência da humanidade.

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De acordo com o texto, seria possível prever cataclismos e, assim, evitar que as pessoas desaparecessem da face da Terra.

O texto foi guardado pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) até que, após décadas, tornou-se público.

O livro despertou teorias conspiratórias sobre o fim dos tempos. Nas redes sociais, ganhou popularidade por alguns influenciadores se basearam na obra para alegar desastres naturais e ações políticas.

Outra obra expõe que a teoria proposta por Thomas, que se considerava um ex-funcionário da Força Aérea dos Estados Unidos, frisava que os polos magnéticos da Terra se invertem a cada 6,5 mil anos, em 90 graus.

Segundo ele, essa reversão foi a causa da extinção de várias civilizações.

Para Thomas, o primeiro dilúvio ocorreu com Adão e Eva, o segundo com Noé e a Arca, entretanto o terceiro estaria próximo de ocorrer.

O autor do livro também afirmava que, quando o ciclo previsto se completasse, e um corpo celeste colidisse com o planeta, provocaria desastres como mudanças climáticas e extinções em massa.

Em janeiro de 2024, o tema foi discutido no podcast "Joe Rogan Experience", de Joe Rogan, que rapidamente tornou a discussão viral, e que entre janeiro e fevereiro fez o podcast receber mais de 20 milhões de visualizações.

Na conversa, os influenciadores citaram anomalias naturais que poderiam ser explicadas por esse fenômeno escrito por Thomas, especialmente o aquecimento global, o aumento dos oceanos e a crise alimentar.

Martin Mlynczak, cientista pesquisador principal do Centro de Pesquisa Langley da NASA, disse ao The Verge: “Alegações extraordinárias requerem provas extraordinárias”.

Ele acrescentou que, se o cataclismo ocorresse a cada 6,5 mil anos, seria visível pela quantidade de energia liberada.

Portanto, o discurso foi considerado desprovido de evidências científicas comprováveis.

“E não há provas, nem ciência, nem física que sustentem qualquer uma das alegações sobre a associação entre a mudança do campo magnético e as mudanças climáticas”, destaca.

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