Ex-bolsonarista, Zezé di Camargo nega partidarismo: 'Sou o Brasil’

Zezé di Camargo, que era considerado uma das influências bolsonaristas, diz que não é "nem Lula e nem Bolsonaro" e afirma: "Sou Brasil"

10:32 | Jan. 11, 2023

Por: Raquel Aquino
Zezé Di Camargo interrompeu apresentação para comentar sobre falha na voz; cantor sertanejo culpou a mídia pela repercussão negativa do "erro humano" (foto: Reprodução/Redes Sociais)

O cantor Zezé di Camargo, uma das bases de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante toda a candidatura, disse em entrevista recente que está torcendo pelo futuro do Brasil e nega apoio partidário ao bolsonarismo e ao atual presidente Lula (PT).

Durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022, Zezé di Camargo liderou a rede de apoio dos músicos sertanejos ao então candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Junto a ele, estavam Gusttavo Lima, Leonardo, Fernando (da dupla com Sorocaba), Chitãozinho (da dupla com Xororó), George Henrique (da dupla com Rodrigo) e Sula Miranda.

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Em entrevista ao F5, o cantor disse: “Se estou em um avião, não vou torcer para que ele caia porque quero que o piloto se foda. É ignorância isso. Agora o Brasil tem um piloto novo, tenho que torcer por ele. Sempre tive opiniões políticas buscando o que seria o melhor, nunca pensando em usufruir de governo, ter favores de governo.

Novo momento e nova "torcida"

Destacando que mudou de opinião sobre o cenário político do Brasil, o sertanejo fala sobre “torcida” e nega inclinações partidárias. Para ele, a prioridade é que “o povo” esteja bem.

Não sou Bolsonaro, não sou Lula, sou Brasil. E aquilo que acho melhor eu vou torcer. Não sou de esquerda nem de direita, mas acho que Brasil tem que estar bem, independentemente de quem esteja no poder”, conta.

Em sequência, ele estima: “Que faça o melhor ao país. Quem tem que estar na frente é o povo, quem paga é o povo. Venho de origem pobre e sei o que é dormir sem comer, sem ter prato de comida na mesa”.

Reafirmando seu apoio ao ex-presidente Bolsonaro, ele finaliza: “Acho que o Brasil [na época do Bolsonaro] estava caminhando para um momento bom, mas mudou a rota e vamos torcer para que ela traga frutos”.

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