Vídeo: Tutor leva cachorro paraplégico para brincar na chuva e emociona a web
O animal perdeu o movimento das patas traseiras após sofrer um AVC em 2020O carinho e a cumplicidade entre o representante comercial Ageã Santos e seu cachorrinho Alvin foi captado em um vídeo publicado suas redes sociais: ele mostra o momento em que o tutor leva o cão, que é paraplégico, para tomar um banho de chuva em Salvador, na Bahia.
O animal sofreu um AVC em 2020 devido a complicações causadas pela doença do carrapato e, por isso, acabou perdendo os movimentos das patas traseiras. Porém, o amor de seu tutor e da sua família tem garantido que os dias de Alvin sejam melhores.
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Em entrevista ao O POVO, Ageã relata que Alvin sempre amou correr na chuva, mas que por causa do seu problema de saúde, já não podia fazer as mesmas atividades que antes. Foi justamente buscando animar o cão que o tutor o levou para tomar banho de chuva e brincar.
Quando Alvin estava internado, foi levantada a possibilidade de morte assistida caso o quadro se agravasse e causasse mais dor ao animal.
“Quando cheguei eu falei: ‘Papai’, daí ele abanou o rabo levemente, e tentou levantar a cabeça. Essa foi a primeira vez em 5 dias que ele fez isso, como se quisesse se despedir ou dizer: me leve pra casa, eu quero lutar pela minha vida em minha casa (...)", relembra Ageã.
"Começamos a cuidar dele em casa e de repente ele foi voltando, e eu percebi que ele realmente podia melhorar, e o que achávamos que era uma despedida, virou uma luta diária de superação”, relata.
O baiano conta que as atividades relacionadas ao dia a dia de Alvin são divididas entre ele e sua esposa, Elizea Raylene, com quem adotou Alvin.
Hoje, o animal não levanta sozinho e tem dificuldades de locomoção, fazendo suas necessidades físicas deitado, o que exige uma série de cuidados, carinho e paciência.
O casal não está sozinho nos afezares de Alvin. Além dos cuidados em casa, o cachorro é acompanhado por profissionais, como as suas veterinárias, que segundo Ageã e Raylene, "não medem esforços" pelo bem-estar do animal.
A história de Alvin e Ageã
A história de Alvin e Ageã é antiga. Ao O POVO, o rapaz conta que adotou o cachorro, da raça dálmata, quando ele ainda era filhote. Hoje, o cão tem 11 anos, considerado um cão idoso pela idade.
“Tinham dois filhotinhos, só que por algum motivo, um deles ficou encarando muito a minha esposa, acho que tinha que ser nosso filhinho. Hoje tá explicado o por que ele tinha que ser nosso”, conta o rapaz.
A esperança e expectativas dos tutores em relação a saúde de Alvin são as melhores. Ageã faz questão de ressaltar que o animal é um exemplo de força e superação, e que deseja que logo ele esteja 100% recuperado.
“Minha expectativa é que ele fique 100 %. Quando ele tava bem mal, passamos 3 dias chorando, achando que ia partir. Quando ele começou a dar sinal que queria melhorar, nos encheu de esperança. Ele é um exemplo a ser seguido, falo com orgulho isso, ele não passa um dia sem tentar levantar sozinho, nenhunzinho. E assim devemos ser”, conta o rapaz.