Após cancelar show de Gusttavo Lima, prefeitura de cidade mineira nega multa
Através de nota, o prefeito Zé Fernando afirmou que não houve pagamento de multa e rebateu as acusações de que o dinheiro destinado ao evento teria sido desviado de verba da educação e saúde
Após cancelar o show de Gusttavo Lima, no qual seria pago R$ 1,2 milhão ao cantor, a prefeitura de Conceição de Mato Dentro (MG) afirmou que não houve pagamento de multa. A apresentação estava marcada para o dia 20 de junho e o contrato previa pagamento 50% da nota fiscal faturada em caso de suspensão ou rescisão.
No sábado, 28 de maio, o prefeito do município, Zé Fernando, gravou um vídeo informando sobre o cancelamento dos shows de Gusttavo Lima e Bruno e Marrone. Os artistas foram contratados para se apresentar na 30ª Cavalgada do Senhor Bom Jesus do Matosinhos. Por contrato, Gusttavo Lima deveria receber R$ 600 mil mesmo após o cancelamento, mas em nota, a prefeitura informou que o valor não seria pago.
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"Ao contrário do que vem sendo divulgado, não houve nenhum pagamento aos artistas Gusttavo Lima e Bruno e Marrone. Da mesma forma, não haverá incidência de multa pelos cancelamentos, já que a previsão contratual exige motivos injustificados, o que não acontece no caso", explicou o prefeito.
O comunicado ainda rebateu as acusações de que o dinheiro destinado aos shows teria sido desviado de verbas da saúde e educação. "Com perplexidade, nos deparamos com notícias que dizem que os shows ocorriam com verbas da saúde e educação. Referidas assertivas levianas e tendenciosas, demonstram absoluto desconhecimento sobre as formas de utilização dos recursos advindos da mineração, reguladas pela Lei Federal nº 13.540, que autoriza gastos com fomento econômico, bem estar social, turismo, diversificação econômica, saúde, educação e outros", declarou.
"Os gastos com os recursos advindos da mineração são aplicados de forma responsável e dentro da lei. Inclusive, criamos o Fundo Municipal de Diversificação Econômica, em 2017, referência para os municípios mineradores, não só do País", afirmou.
Confira a nota completa:
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