Covid-19: três anos depois do 1º caso, Brasil tem mais de 37 milhões de diagnósticos

Nesta segunda-feira, 27, o Ministério da Saúde lança o Movimento Nacional pela Vacinação, com distribuição de doses bivalentes para o grupo prioritário

09:08 | Fev. 27, 2023

Por: Marcela Tosi
Primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi registrado em 26 de fevereiro de 2020 (foto: Myke Sena/MS)

Há três anos, em 26 se fevereiro de 2020, o Brasil registrava o primeiro caso de Covid-19. Um homem de 61 anos com histórico de viagem para a Itália foi internado no hospital Albert Einstein, e o Ministério da Saúde confirmou a infecção. Desde então, mais de 37 milhões de casos já foram diagnosticados e 698,9 mil brasileiros morreram em decorrência da doença.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o sexto país com mais casos confirmados de Covid-19. Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com 101 milhões de casos confirmados. Em seguida, estão China (99 milhões), Índia (44 milhões), França (38 milhões) e Alemanha (38 milhões). 

O primeiro brasileiro diagnosticado com Covid-19 viajou entre os dias 9 e 21 de fevereiro para a Lombardia, no norte da Itália. Após voltar ao Brasil, ele apresentou febre, tosse seca, dor de garganta e coriza.

O homem chegou ao Brasil por meio de um voo com conexão em Paris, na França, e cerca de 30 familiares que mantiveram contato com ele depois disso foram submetidos ao isolamento social à época. 

Vacinação contra a Covid-19

A vacinação é a melhor prevenção contra casos graves e mortes pelo Sars-CoV-2. Por isso, nesta segunda-feira, 27, o Ministério da Saúde lança o Movimento Nacional pela Vacinação, com aplicação de doses bivalentes para o grupo prioritário.

Até o momento 169,9 milhões de brasileiros tomaram as duas doses iniciais ou a dose única.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde contabiliza 19,1 milhões de brasileiros com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em atraso. Além deles, 68,6 milhões que não voltaram para receber a primeira dose de reforço, e 30,2 milhões estão atrasados com a segunda dose de reforço.

Em nota nesse domingo,  26, a pasta enfatiza que "as pesquisas já realizadas apontam que a estratégia de aplicação de doses de reforço elevam a efetividade das vacinas para prevenção das formas sintomáticas e graves da Sars-CoV-2, principalmente, casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), hospitalizações e mortes".