Vacina anual contra Covid é ideal para proteger grupos de risco, diz secretária da Saúde

Vacinação de crianças e dose de reforço de grupos de risco é uma preocupação da secretária Estadual da Saúde, Tânia Mara

As ondas da Covid-19 estão estão sendo mais rápidas e mais curtas. A secretária Estadual da Saúde, Tânia Mara, ressalta que a última onda teve pouca repercussão na necessidade de internamento hospitalar por influência da vacinação. "Então, eu acredito que uma vacina anual será o ideal pra que a gente possa fornecer proteção pra esses grupos de risco assim como é para a gripe", avalia.

A vacinação anual é importante principalmente considerando as mutações do vírus e as vacinas bivalentes, que já contemplam novas cepas, ela explica.

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Ela concorda com a deliberação do Ministério da Saúde sobre a imunização. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta nacional, Ethel Maciel, anunciou que a vacina contra o coronavírus entrará no calendário anual de vacinação para pessoas que integram o grupo prioritário, que são idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

"Uma das preocupação da imunização contra a Covid-19 no Ceará atualmente é entre as crianças. Sempre trabalhar com os pais para entenderem que a vacinação das crianças não pode se depender de campanha, tem que ser rotina. Tem que levar a criança pra atualizar seu cartão vacinal nos postos de saúde", alerta.

Nesse contexto, ela frisa a importância da atenção primária, da educação em saúde para a conscientização da população. "A gente teve uma queda da cobertura vacinal pra sarampo que tem nos preocupado porque sarampo é uma doença grave, é uma doença que mata, é uma doença que deixa sequelas", acrescenta Ethel Maciel.

Tânia reforça que a vacina Pfizer baby foi estendida. Inicialmente, era indicada para faixa etária entre seis meses e dois anos. Agora, o uso é direcionado a crianças de seis meses até cinco anos e 11 meses. 

A Pfizer pediátrica, para crianças de cinco a onze anos, está em falta. Mas, conforme a secretária, o Ministério da Saúde já recebeu 4,5 milhões de doses e o Estado aguarda distribuição. 

"Eu acredito que fortalecer essa essa faixa etária é importante assim como também as pessoas que ainda não complementaram seus reforços, a sua quarta dose, principalmente se for de grupo. A gente sabe que quando passou o pico das ondas a coisa arrefeceu mais as pessoas deixaram de procurar a vacina", reitera.

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