Covid: após 102 dias sem mortes, Fortaleza tem três óbitos de pacientes com comorbidades

Boletim da Prefeitura de Fortaleza aponta que os pacientes tinham mais de 65 anos. Cenário atual é de circulação viral moderada, com tendência de redução para a infecção

13:57 | Dez. 13, 2022

Por: O Povo
Foto de apoio ilustrativo. Duas pessoas morreram por Covid-19 na Capital cearense em novembro (foto: NIAID)

Atualizada às 21h10min

Três mortes por Covid-19 foram registradas no último mês de novembro em Fortaleza. Os pacientes tinham mais de 65 anos — um deles tinha 99 — e eram portadores de comorbidades, aponta Informe Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). 

Duas mortes foram registradas no dia 22 de novembro e uma em 30 de novembro, interrompendo o período de 102 dias sem óbitos por Covid-19 na Capital. Conforme o boletim da semana epidemiológica 50 de 2022, entre 6 e 12 de dezembro, preliminarmente, nenhuma morte foi confirmada.

O cenário é de circulação viral moderada, com tendência de redução. Queda também é observada na diminuição de casos suspeitos. Diante disso, já é possível apontar que o pico desta quinta onda epidêmica ocorreu na transição entre novembro e dezembro de 2022, conforme a secretaria.

A positividade das amostras (RT-PCR) de residentes de Fortaleza, analisadas pelos laboratórios da rede pública, está em 20,0%. Foram 166 amostras cujo resultado deu positivo para o vírus diante de 829 exames realizados, ao todo. Há uma semana, taxa registrada foi de 30,2% (477/1.580). 

Já a média móvel atual de casos foi 84% menor do que a registrada duas semanas atrás, caindo de 296,3 para 46,6 no período, segundo acompanhamento. 

No boletim, a pasta informa que, embora as duas sublinhagens da ômicron (BQ.1; BE.9) circulantes tenham alta transmissibilidade — capacidade de escapa das vacinas, não há evidência de que produzam casos mais graves.

Apesar de passada a quinta onda, o órgão mantém a recomendação do uso de máscaras no transporte público, em demais ambientes fechados e de aglomeração, bem como da imunização. 

"Aumento da cobertura vacinal com esquema completo em todas as faixas etárias é, junto com a adoção de medidas não farmacológicas pelos grupos mais vulneráveis, a estratégia crucial de prevenção e controle da doença", reitera.