Paxlovid: medicamento contra Covid-19 não tem previsão de chegar às farmácias
Tratamento está disponível no SUS por meio de prescrição médica a pacientes adultos com risco aumentado de agravamento da doençaO Paxlovid, antiviral desenvolvido pela Pfizer para auxiliar no tratamento da Covid-19, teve sua venda liberada para farmácias e hospitais privados do Brasil. Apesar do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento ainda não tem previsão de chegar ao comércio direto aos pacientes.
A Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) afirma não ter ainda previsão de venda nos estabelecimentos comerciais.
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Em nota, a Pfizer informa que está "trabalhando nas etapas que antecedem o início das vendas ao mercado privado, buscando disponibilizar o medicamento o mais rapidamente possível".
Sobre o Paxlovid no Brasil
O antiviral teve sua autorização de uso emergencial aprovada no Brasil em 30 de março de 2022, sendo indicado para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam ao menos um fator de risco de progressão para formas graves da doença.
A Pfizer Brasil realizou, em 29 de setembro, a primeira entrega ao Ministério da Saúde do Paxlovid, contendo 50 mil unidades. O envio do medicamento faz parte de um acordo assinado com o governo brasileiro que prevê também a entrega de mais 50 mil unidades.
Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o Paxlovid é indicado para adultos e vendido sob prescrição médica. O medicamento deve ser administrado, assim que possível, após resultados positivos de teste para o coronavírus e no prazo de 5 dias após o início dos sintomas.
No Ceará
Conforme a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), o Ceará recebeu do Ministério da Saúde (MS) 1.950 tratamentos do antiviral. Os comprimidos começaram a ser distribuídos entre as unidades da rede pública de saúde do Estado ao fim da primeira quinzena de novembro.
A secretária executiva de Vigilância em Saúde da Sesa, Sarah Mendes, explica que o Paxlovid será distribuído, a princípio, para pessoas a partir de 18 anos com algum tipo de imunossupressão, de alto ou de baixo grau, e a população acima de 65 anos com ou sem comorbidades.
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