Ceará recebeu mais de 2,3 milhões de testes de Covid-19 desde o início da pandemia, diz MS
A pasta federal também informou que mais de 32,2 milhões de testes foram enviados para todos os estados e o Distrito Federal
20:08 | Nov. 23, 2022
Desde o início da pandemia da Covid-19, o Ceará recebeu mais de 2,3 milhões de testes do tipo RT-PCR para diagnóstico da doença. O balanço foi divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) nesta quarta-feira, 23. A pasta federal também informou que mais de 32,2 milhões de testes foram enviados para todos os estados e o Distrito Federal.
O Ministério considera o teste como uso “padrão ouro” no diagnóstico da Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele apresenta alta sensibilidade, de aproximadamente 86%, e alta especificidade, acima de 95%, sendo capaz de identificar pessoas com sintomas da doença. A metodologia utilizada identifica todas as variantes da Covid-19.
Atualmente, o Brasil possui 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), três centros nacionais de referência (NIC) e laboratórios colaboradores, capacitados a realizar teste diagnóstico para a detecção do SARS-CoV-2 pela metodologia RT-PCR em tempo real.
Como funciona o teste
Para o diagnóstico da doença, a amostra de secreção respiratória para o RT-PCR é colhida por um profissional de saúde.
O Ministério da Saúde explica que o diagnóstico é feito por biologia molecular, que permite identificar a presença do material genético (RNA) do vírus Sars-Cov-2 na amostra coletada. O exame pode ser feito por qualquer pessoa sintomática.
A coleta deve ocorrer o mais precocemente possível, quando o paciente com síndrome gripal (SG) ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) está na fase aguda da infecção, ou seja, até o oitavo dia após o início dos sintomas. Para pacientes graves hospitalizados, a coleta pode ser feita até o 14º dia do início dos sintomas.
Fortaleza vive quinta onda da doença
Na última segunda-feira, 21, a titular da Secretaria da Saúde de Fortaleza (SMS), Ana Estela Leite, disse que Fortaleza está passando pela quinta onda da Covid-19.
De acordo com a secretaria, no início do mês, os 116 postos da Capital registraram a realização de 20 testes de identificação da doença.
Na última semana, no entanto, esse número teria subido para 200 e, ainda no fim da mesma semana, o número teria tido o alarmante acréscimo para quase mil. Os órgãos responsáveis reforçam que é necessário a vacinação contra a doença para evitar aumento de casos.