Desde junho, mortes por Covid-19 em Fortaleza são em pacientes de grupos de risco

Desde junho, os óbitos causados por Covid-19 em Fortaleza são associados a condições especiais e comorbidades graves. As mortes registradas em junho e julho foram de idosos com média de 86 anos que se enquadravam em pelo menos uma dessas categorias. 

Perfil mais restrito se junta a outros indicadores em queda, como a positividade dos exames para a doença, que chegou a 0,5% na última semana. As informações são do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), divulgado nessa terça-feira, 6.

Dos 611 exames (RT-PCR) de analisados pela rede pública, apenas três tiveram resultado positivo entre os dias 30 de agosto e 5 de setembro de 2022. Positividade se refere aos exames de residentes de Fortaleza. A proporção é metade da que foi registrada na semana anterior, entre os dias 23 e 29 de agosto (1%). 

Segundo o balanço semanal da pasta, a média móvel atual é de 1,4 novos casos. Número 85% menor do que a registrada duas semanas atrás, quando a média móvel era de 9,6 casos. A média móvel de óbitos dos últimos sete dias foi estimada em zero porque não foi registrada nenhuma morte pela doença no período.

No Ceará, a doença continua em estágio de "muito baixa mortalidade". A "quarta onda" atingiu o pico na transição entre junho e julho de 2022. "Atualmente, caracteriza-se um cenário de baixíssima transmissão, em queda progressiva", reitera a análise.

A pasta frisa que dificilmente, sem um fato novo, a tendência de queda progressiva será alterada ou revertida nas próximas semanas.