Covid-19: apenas 1% dos exames dão resultado positivo em Fortaleza

De 681 amostras colhidas, apenas sete tiveram resultado positivo, segundo boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde

A positividade das amostras (RT-PCR) colhidas para diagnóstico de Covid-19 em Fortaleza caiu para 1%. Foram sete exames com resultado positivo para o vírus de um total de 681 exames liberados pelos laboratórios da rede publica. Taxa corresponde a amostras colhidas entre os dias 23 e 29 de agosto.

Na semana anterior, entre 16 e 22 de agosto, a taxa de positividade era de 2%. A atualização consta em boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), publicado nesta terça-feira, 30. 

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Os óbitos tem sido considerados eventos raríssimos, associados a "condições especiais e comorbidades graves". As mortes registradas em julho se enquadram em pelo menos uma dessas categorias. O ultimo óbito ocorreu no dia 6 de julho.

A "quarta onda", cujo pico foi identificado na transição entre junho e julho de 2022, está encerrado. 

Barreira imunológica

O epidemiologista Antônio Lima, coordenador de Vigilância Epidemiológica da SMS, detalha que o "aumento da testagem e da cobertura vacinal com esquema completo em todas as faixas etárias (incluindo D3 e D4 para as populações-alvo) continuam sendo, junto com medidas não farmacológicas, as estratégias cruciais para consolidar o controle da doença".

Ele explica que, com o tempo, a combinação entre a imunidade natural e a imunidade vacina constrói uma "barreira imunológica". Pelo menos por enquanto, essa "barreira" só poderá ser superada pela introdução e disseminação de novas variantes na população.

No cenário atual, quem tem a vacinação completa "tem certa segurança até que a imunidade comece a cair e precise de mais um reforço". Conforme a análise do epidemiologista, "o reforço será provavelmente necessário para todos porque a imunidade que temos hoje decai".

Ele cita que talvez seja preciso uma imunização como a da gripe, anual. Por isso, é preciso um plano para o futuro. Contudo, ainda não é possível saber qual o momento exato. "O momento do reforço vai depender das evidências que se forem produzindo e da eventualidade de novas variantes e surtos", aponta.

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