Covid-19: anticorpos da Ômicron não protegem contra atuais subvariantes, diz estudo

Especialistas consideram que as atuais sublinhagens não devem impactar os sistemas de saúde como as ondas anteriores de Covid-19

Os anticorpos adquiridos pela contaminação com a versão original da Ômicron não protegem contra as subvariantes BA.4 e BA.5, que se tornaram prevalentes no Brasil. A informação foi divulgada por pesquisadores da Universidade de Peking, de Pequim, na China, e publicada na revista Nature nessa sexta-feira, 17.

Em entrevista ao jornal O Globo, o virologista José Eduardo Levi lembrou que as ondas anteriores de Covid-19 foram causadas por variantes de preocupação que não se originaram das passadas, de forma distinta ao que está acontecendo com as atuais subvariantes. “O aumento em pouco tempo mostra que essas variantes são mais transmissíveis, porque são capazes de superar a variante que então predominava”, enfatiza o especialista.

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Contudo, os especialistas ouvidos pelo O Globo consideram que as novas sublinhagens não devem impactar tantos os sistemas de saúde como as ondas anteriores de Covid-19 ou representar uma ameaça tão grande para aqueles que estão imunizados com as doses da vacina contra a doença.

No Ceará, a quantidade de casos de Covid-19 tem apresentado "relativo aumento", segundo a governadora Izolda Cela informou nessa sexta-feira, 17. As medidas de enfrentamento ao vírus seguem sem alteração. Há uma semana, o Governo Estadual estendeu a recomendação do uso de máscaras à população em locais fechados, sobretudo escolas, e espaços abertos com aglomeração.

 

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