Covid Fortaleza: média móvel de casos é 60% maior do que há uma semana
A taxa de positividade das amostras (RT-PCR) colhidas entre 7 e 13 de junho foi de 12%, mais do que o dobro do que na semana anterior, segundo boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde de FortalezaFortaleza registra aumento de casos de Covid-19 há cerca de um mês. A média móvel atual é de 42,4 casos confirmados, 60% superior à registrada duas semanas atrás (26,6). A taxa de positividade das amostras (RT-PCR) colhidas entre 7 e 13 de junho foi de 12%. A proporção é mais do que o dobro da registrada na semana anterior, quando índice foi de 4,8%.
Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) divulgado nessa terça-feira, 14. Foram 171 amostras positivas de um total de 1.420 exames de residentes de Fortaleza analisados pelos laboratórios da rede pública.
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Atualmente, a circulação viral é considerada "de baixa a moderada", com tendência de elevação da transmissão. Desde a semana passada, recrudescimento de casos é caracterizado como "linear e progressivo".
Conforme o boletim, não se observa repercussão na mortalidade do aumento de casos de maio-junho, a partir dos dados preliminares do período. Dessa forma, a média móvel dos últimos sete dias foi estimada em zero.
Fortaleza se encontra em um "estágio de muito baixa mortalidade". A última morte confirmada ocorreu há 20 dias, em 24 de maio. "Maio de 2022 foi o mês menos letal da pandemia com cinco óbitos por Covid-19 registrados até esta data", completa.
O epidemiologista Antônio Lima, coordenador de Vigilância Epidemiológica da SMS, destaca que "é possível que a utilização de autotestes, combinada à menor demanda assistencial devido à menor gravidade dos casos (população vacinada), esteja contribuindo para uma maior subnotificação".
Segundo o médico, o aumento da testagem e da cobertura vacinal com esquema completo em todas as faixas etárias "continuam sendo, junto com medidas não farmacológicas, as estratégias cruciais para consolidar o controle da doença".
A população infantil de 5 a 11 anos tem concentrado o maior número de casos nesse momento na Capital cearense, de acordo com o coordenador.
Do total, 18% dos casos e 74% das mortes foram confirmadas na população com mais de 60 anos. De outro modo, 73% das infecções e 26% dos óbitos foram confirmados na população de 20 a 59 anos.