Máscara criada pela USP inativa vírus da Covid e da gripe; entenda
A tecnologia da máscara garante proteção por até 12 horas, o que diminui significativamente a quantidade de unidades descartadas no meio ambiente
13:47 | Jun. 11, 2022
O Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu uma máscara capaz de conter os dois tipos de vírus responsáveis por doenças, o influenza (gripe) e o SARS-CoV-2 (novo coronavírus).
Intitulada Phitta Mask, a máscara tripla cirúrgica profissional com nanotecnologia, inativa vírus e bactérias com eficácia de 99,9%, sendo desenvolvida, testada e comprovada no laboratório de microbiologia da USP.
Conforme informações do Instituto da USP, entre os anos de 2020 e 2021, foram realizados testes que comprovaram a eficácia da máscara contra a SARS-CoV-2 e suas variantes Ômicron, Delta, Gama (P.1), Zeta (P.2) e o vírus da influenza.
Além do efeito virucida, possui o efeito antimicrobiano que mata bactérias e elimina o odor. O desenvolvimento da máscara é oriundo de uma parceria entre o instituto e a empresa brasileira Golden Technology.
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Máscara da USP tem 12 horas de proteção
De acordo com o CEO da Golden Technology, Sérgio Bertucci, diferente da máscara cirúrgica, que precisa ser trocada a cada 3 horas de uso, a tecnologia “garante proteção por até 12 horas, o que diminui significativamente a quantidade de unidades descartadas no meio ambiente”, afirmou à CNN Brasil.
Máscara da USP: vírus destruído em segundos
A Phitta Mask conta com a chamada Phtalox, uma tecnologia capaz de eliminar partículas virais no momento em que elas entram em contato com o tecido, pois a camada mais externa do vírus pode ser destruída em questão de segundos. Desta forma, a replicação viral é impedida.