Fortaleza volta a registrar aumento progressivo de casos de Covid, diz SMS
Tendência de alta de casos de Covid-19 é considerada "lenta", conforme boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde da Capital
18:40 | Jun. 07, 2022
Fortaleza voltou a registrar tendência de alta no número de casos de Covid-19, que estava em queda desde o fim da terceira onda. Foi identificado que, a partir de meados de maio, há "um aumento linear e progressivo dos casos". Contudo, o cenário epidemiológico continua com "circulação viral limitada" e aumento de confirmações é considerado "lento".
Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) divulgado nesta terça-feira, 7. A média móvel atual, de 26,1 casos, é superior à registrada duas semanas atrás, quando foram contabilizados 25 confirmações.
Capital está há 28 dias sem novos registros de mortes pela doença. Conforme a secretaria, Capital estava em "um período estável de baixíssima transmissão até meados de maio".
Entre os dias 31 de maio e 6 de junho de 2022, 850 exames para diagnóstico da doença foram liberados. Dos quais 41 amostras foram positivas. O que corresponde a taxa de positividade de 4,8%. Números se referem a amostras (RT-PCR) de residentes de Fortaleza, analisadas pelos laboratórios da rede pública.
"Atualmente, alcançamos um estágio de muito baixa mortalidade", caracteriza o balanço. Desde o dia 9 de maio de 2022 não há confirmação de novas mortes no município. Dessa forma, a média móvel de óbitos pela infecção dos últimos sete dias foi estimada em zero.
O maio de 2022 foi o mês menos letal da pandemia na Capital, com apenas quatro mortes confirmadas, até esta data. "Não se observou repercussão na mortalidade do discreto aumento de casos", assegura a pasta.
O epidemiologista Antônio Lima, coordenador de Vigilância Epidemiológica da SMS, destaca que a população infantil, entre cinco e 11 anos, concentra o maior número de casos nesse momento.
Ele acrescenta que "o aumento da testagem e da cobertura vacinal com esquema completo em todas as faixas etárias (incluindo D3 e D4 para as populações-alvo), continuam sendo as estratégias cruciais para consolidar o controle da doença".