BioNTech afirma que mundo está "mais preparado" para futuras variantes da covid

O laboratório alemão que dirige desenvolveu junto à gigante americana Pfizer uma das duas vacinas anticovid baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, atualmente disponíveis no mercado.

O mundo está "cada vez mais preparado" para enfrentar as novas variantes da covid-19 com as quais terá que conviver durante anos, disse à AFP nesta quinta-feira (17) o diretor do laboratório BioNTech, Ugur Sahin.

"Outras variantes chegarão", disse Sahin, em uma entrevista com a AFP. "O vírus continuará sofrendo mutações e já há outras variantes circulando no mundo", explicou o responsável deste laboratório, fabricante da primeira vacina contra a covid-19 com a tecnologia de RNA mensageiro.

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Mas "aprendemos cada dia mais com elas e estamos cada vez mais preparados", acrescentou, apontando que "devemos aceitar o fato de ter que viver com o vírus pelos próximos dez anos".

O laboratório alemão que dirige desenvolveu junto à gigante americana Pfizer uma das duas vacinas anticovid baseadas na tecnologia de RNA mensageiro, atualmente disponíveis no mercado. A BioNTech está preparando um novo imunizante, a partir do primeiro, adaptado à variante ômicron.

Após as ondas iniciais, as variantes delta e ômicron provocaram novos surtos epidêmicos em vários países.

"Estamos chegando a uma fase na qual a sociedade entende cada vez mais como enfrentar" o vírus, considerou o co-fundador da BioNTech.

Os dados de um ensaio clínico que está realizando para a vacina adaptada à variante ômicron estarão disponíveis a partir de março, explicou.

Além disso, disse ao jornal Bild que a injeção poderia começar a ser administrada em abril ou maio caso seja necessário, apesar de vários países planejarem flexibilizar as medidas impostas contra a pandemia. Alguns inclusive já começaram a levantá-las.

A Alemanha se comprometeu a eliminar "grande parte" das restrições que estão em vigor em 20 de março.

Vários países europeus, como o Reino Unido e França, levantaram algumas restrições ligadas à covid-19, embora a situação sanitária ainda esteja tensa. Holanda, Áustria e Suíça anunciaram um calendário de retorno à normalidade.

Noruega e Dinamarca removeram grande parte das restrições nas últimas semanas.


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