Fiocruz: Ômicron representa mais de 95% dos casos de Covid no Brasil

Das mais de mil linhagens identificadas do vírus da Covid-19, apenas cinco são consideradas de preocupação

Atualmente, a variante Ômicron domina o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil. É o que aponta o relatório da Rede Genômica Fiocruz divulgado nesta sexta-feira, 4. Segundo o boletim, em dezembro passado, a variante representava 39,4% dos genomas sequenciados. Já em janeiro deste ano, esse índice chegou a 95,9%.

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Os dados fazem referência aos 3.739 genomas sequenciados na última semana de janeiro pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pelas unidades da fundação em seis estados (Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná, Bahia e Minas Gerais).

Os primeiros genomas da linhagem no Brasil foram detectados no fim de novembro. Ao término de dezembro, a Ômicron já era a variante mais frequente nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul. No momento, a Ômicron é classificada em quatro linhagens: BA.1, BA.1.1, BA.2 e BA.3.

No Brasil, até o fechamento da edição do Relatório da Rede Genômica Fiocruz, foram identificadas as linhagens BA.1, com 2.382 genomas detectados; BA.1.1, como 226 genomas; e BA.2, com 1 genoma.

Segundo a Rede Genômica, até o momento foram definidas mais de mil linhagens do SARS-CoV-2. Felizmente, apenas cinco foram identificadas como variantes de preocupação. Essas linhagens têm capacidade para causar impacto significativo na saúde pública, além de maior capacidade de transmissão e infecção, maior capacidade de escape de anticorpos ou, então, uma combinação desses fatores.

Helper

O relatório também indica uma inovação da Rede Genômica Fiocruz. Com processo de implementação conduzido pela unidade da Fiocruz no Ceará, o sistema Helper consiste em uma forma mais efetiva de diagnósticas e detectar as variantes. A ferramenta proporciona maior eficiência nas conferências múltiplas de resultados e no tempo de cadastro e liberação de resultados.

Segundo a Fiocruz, o uso da ferramenta permitirá a descentralização em diversos laboratórios, incluindo os Lacen, e a realização de exercícios de vigilância laboratorial, particularmente ensaios de inferência para variantes do Sars-CoV-2.

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