Covid: Ceará mais que triplica número de novos casos; todas as regiões têm aumento

Boletim epidemiológico do Ceará publicado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) nesta sexta-feira, 14, detalha números

23:17 | Jan. 14, 2022

Por: Ana Rute Ramires
Movimentação de banhistas no primeiro dia do ano. Praia dos Crush, aterro da Praia de Iracema (foto: FABIO LIMA)

Ceará mais do que triplica número de novos casos de Covid-19 em duas semanas. Todas as regiões de saúde do Estado apresentaram aumento de casos nas Semanas Epidemiológicas 52/01 (de 26 de dezembro de 2021 a 8 de janeiro de 2022). 

As informações são do último boletim epidemiológico do coronavírus do Ceará publicado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) nesta sexta-feira, 14. Os dados das duas semanas foram comparados com os números das semanas 49/50/51, de 2021.

Normalmente, a análise compara dois intervalos de mesmo período. Conforme a assessoria da Sesa, alteração na comparação deste boletim em específico se deu do por causa do "apagão de dados" do Ministério da Saúde.

Veja números em cada região: 

  • Fortaleza: 5.073 casos novos (aumento de 49,3%) e 15 óbitos (aumento de 66,7%);
  • Norte: 322 casos (aumento de 168,3%) e 1 óbito (manteve);
  • Cariri: 302 casos (aumento de 22,8%) e 7 óbitos (redução de 30,0%);
  • Litoral Leste: 234 casos (aumento de 310,5%) e 2 óbitos;
  • Sertão Central: 313 casos (aumento de 538,8%) e 3 óbitos.

Neste ano, até o dia 8, foram confirmados 27 óbitos por Covid-19 em residentes no Estado. Os óbitos
ocorreram em sua maioria, em pessoas de 60 anos ou mais (61,5%), no sexo masculino (70,4%), em pacientes que apresentavam doenças crônicas pré-existentes (85,2%). Do dia 1º ao dia 8, foram descartados cinco óbitos suspeitos de Covid-19 e um permanece em investigação. 

Com relação aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), na primeira semana de janeiro foram notificados 605 casos no SIVEP-Gripe. Destes, 125 (20,7%) foram Covid-19, 34 (5,6%) foram confirmados para Influenza, 52 (8,6%) não especificado e 393 (65,1%) continuam em investigação, segundo o boletim.