Covid-19: Fortaleza tem aumento acelerado de casos e Ômicron já predomina
Taxa de positividade dos testes de Covid-19 triplicou em uma semana, conforme boletim da Secretaria Municipal da SaúdeFortaleza apresenta tendência de aumento acelerado dos casos de Covid-19, com média de 200 casos confirmados nos últimos sete dias. A Ômicron (B.1.1.529) se tornou a variante dominante no cenário local. Taxa de positividade dos exames mais do que triplicou em uma semana. Informações são de boletim epidemiológico semanal publicado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Fortaleza nesta sexta-feira, 7.
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A média móvel estimada hoje (174,1 casos) e considerada "muito superior" à registrada duas semanas atrás (74,6 casos). Entre os dias 31 de dezembro de 2021 e 6 de janeiro de 2022, a proporção de positividade das amostras (RT-PCR) de residentes de Fortaleza, analisadas pelos laboratórios da rede pública, foi de 23,3%. Segundo a SMS, a taxa mais do que triplicou em relação à semana passada.
A Capital já está com "intensa" transmissão comunitária da nova variante de preocupação internacional. Isso porque a essa cepa tem um número incomum de mutações e alta transmissibilidade.
"A Ômicron tem alta capacidade de escape vacinal (infectar pacientes com esquema completo de duas doses ou dose única) que diminui substancialmente com a dose de reforço (D3)", alerta o texto. Contudo, a secretaria detalha a partir de dados preliminares que, em comparação com as demais variantes, casos de pacientes infectados pela Ômicron tendem a evoluir com menor gravidade.
Com relação aos óbitos pela Covid-19, a média móvel atual é estimada em 1,1. Entre os dias 30 de dezembro de 2020 e 6 de janeiro de 2022, ocorreram nove óbitos. No mês de dezembro, foram registradas de 22 mortes causadas pela doença.
Na análise da pasta, no cenário atual, "as mortes por Covid-19 ainda podem ainda ser classificadas como um evento, relativamente, raro, embora tenha havido discreta oscilação ascendente na última semana".
"Aumento da testagem e da cobertura vacinal com a D3 são, junto com necessidade de se evitar aglomerações, as estratégias cruciais para se atenuar a transmissão na atual conjuntura", acrescenta a Secretária da Saúde.