Homem morre sete dias após iniciar tratamento contra Covid-19 com ivermectina
O caso ocorreu na Pensilvânia, nos Estados UnidosO norte-americano Keith Smith morreu vítima de Covid-19 no último domingo, 12, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, depois de sua esposa ter entrado na justiça para conseguir o direito de tratar o marido com ivermectina. O homem recebeu duas doses do medicamento até o momento em que apresentou piora no seu quadro de saúde e teve o tratamento interrompido pelo médico. A ivermectina é proibida em hospitais para tratamento da Covid, devido sua comprovada ineficácia e riscos aos pacientes.
A morte de Keith se deu sete dias após ele ter recebido a primeira dose do remédio indicado para eliminar vários tipos de parasitas. Ele recebeu o diagnóstico positivo para o coronavírus no dia 10 de novembro último e foi internado na unidade de terapia intensiva de uma unidade local de saúde cerca de 11 dias depois.
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Ao ver a saúde do marido piorando e incentivada por publicações nas redes sociais, conforme informou o jornal The Independent, Darla Smith resolveu recorrer à justiça para que Keith pudesse receber o medicamento no hospital. Casada há 24 anos com Keith, a mulher também foi influenciada por um serviço de telemedicina que apoia o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que vende prescrições para ivermectina.
O medicamento não é aprovado pela agência norte-americana de saúde, a Food and Drug administration (FDA) e, por conta disso, não pode ser administrado nos hospitais. O juiz do Tribunal do Condado de York, Clyde Vedder, disse que não poderia obrigar o hospital a medicar Keith com ivermectina. Entretanto, o magistrado decidiu que Darla poderia chamar um médico independente para receitar e administrar o remédio. Keith morreu sete dias após tomar o primeiro comprimido.
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