Outubro e novembro tiveram as menores médias diárias de casos e mortes por Covid em Fortaleza

As informações são do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) publicado nesta sexta-feira, 3

23:04 | Dez. 03, 2021

Por: Ana Rute Ramires
Redução de casos e óbitos em Fortaleza se mantém desde abril (Foto:Aurelio Alves/ Jornal O POVO) (foto: Aurelio Alves)

Os meses de outubro e novembro registraram as menores médias diárias de casos e mortes por Covid-19 desde a consolidação da pandemia em Fortaleza. Considerando o mês de novembro, houve registro de 17 óbitos causados pela infecção. As informações são do boletim epidemiológico semanal divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta sexta-feira, 3.

Balanço indica que nos últimos sete dias ocorreram três óbitos, com média móvel estimada de 0,4. "No cenário atual, as mortes por Covid-19 podem ser classificadas como um evento, relativamente, raro", avalia a SMS. A Capital apresenta uma queda consistente da média móvel de óbitos desde o fim de abril de 2021. 

Segundo a pasta, a diminuição das fatalidades guarda similaridades com o final da primeira onda mas é "potencializada pela vacinação de um grande contingente populacional". Em Fortaleza, 99,6% dos residentes acima de 18 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. A porcentagem de adultos que tomaram a segunda dose é de 91,3%, segundo a secretaria. 

A média móvel estimada hoje (14,3 casos) é inferior à registrada duas semanas atrás (25,9 casos). Nas últimas semanas, a média está em um patamar entre 10 e 30 casos, segundo o acompanhamento. O índice é inferior a um caso por 100 mil/habitantes por dia, "caracterizando a baixa transmissão".

Entre os dias 26 de novembro e 2 de dezembro, 2,7% das amostras (RT-PCR) de residentes de Fortaleza analisadas pelos laboratórios da rede pública tiveram resultado positivo para o coronavírus. 

O documento ressalta que apesar da diminuição significativa dos casos novos, ainda há transmissão comunitária da doença. A incidência da doença deve "continuar a ser rigorosamente monitorada" porque, além da variante Delta, já há detecção no Brasil da nova variante de preocupação internacional Ômicron (B.1.1.529), que tem um número incomum de mutações e alta transmissibilidade.