Após SP flexibilizar, secretário diz que não há previsão para liberar uso de máscara no Ceará
Manutenção de protocolos sanitários, como o uso de máscara, bem como a ampliação da cobertura vacinal são os dois pilares essenciais para evitar um novo aumento da Covid-19 no Ceará, segundo Marcos Gadelha, secretário da Saúde
19:02 | Nov. 24, 2021
O Ceará continua em redução de indicadores da Covid-19, o que se mantém há cerca de seis meses. Contudo, cenário ainda não é seguro para a liberação do uso obrigatório de máscara, conforme o secretário da Saúde do Estado do Ceará, Marcos Gadelha. Segundo ele, a manutenção de protocolos sanitários, como uso da máscara e higienização das mãos, aliada à ampliação da cobertura vacinal são medidas necessárias para tentar evitar nova onda no Ceará.
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"Não tem perspectiva (de liberação). Enquanto a gente estiver nesse cenário incerto a gente tem que continuar com as medidas sanitárias, higienizar as mãos, manter o distanciamento", afirmou em entrevista ao O POVO.
Nesta quarta-feira, 24, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou que o uso de máscaras ao ar livre deixará de ser obrigatório no Estado a partir do dia 11 de dezembro. "No entanto, o uso de máscaras continuará sendo obrigatório nas áreas internas e nas estações e centrais de transporte público", acrescentou.
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O titular da Sesa também se posicionou contra a realização de festas de Réveillon e Carnaval no Ceará. Tema deve ser debatido na próxima reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia, grupo que delibera sobre os decretos sanitários.
"Essa não é uma decisão que é só do secretário da Saúde do Estado, nem só do governador. O governador já manifestou opinião dele, mas vamos pautar na próxima reunião do Comitê Executivo", afirmou Gadelha. No encontro, "alguém deve fazer a defesa do 'pró', e certamente vamos nos manifestar contra a realização (dos eventos), porque entendemos que ainda existe algum risco, baseado no que vem acontecendo na Europa, em alguns países no exterior", complementou.
No último domingo, o governador Camilo Santana (PT) se manifestou na mesma direção.
Colaborou: Gabriela Custódio