Fortaleza não registra mortes por Covid-19 nos últimos sete dias, diz SMS
Média móvel de mortes pela doença tende a zero, conforme boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde divulgado nesta sexta-feira, 5Nos últimos sete dias, não foram registrados óbitos por Covid-19 em Fortaleza. Dessa forma, a média móvel de mortes tende a zero. Cenário atual indica fim da segunda onda, e a diminuição das fatalidades é potencializada pela vacinação de um grande contingente populacional, conforme boletim epidemiológico semanal divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta sexta-feira, 5.
Após o aumento de casos, o aumento das mortes da segunda onda se inicia em novembro de 2020 e se consolida em janeiro de 2021. Esse crescimento ganhou velocidade em março e continuou até meados de abril. Após essa subida, há uma tendência de declínio dos óbitos que foi estabelecida nos meses seguintes, segundo monitoramento da Prefeitura.
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Com relação aos casos, a média móvel estimada hoje (9 casos) é 53% menor do que a registrada duas semanas atrás, quando o índice foi de 19,3 casos. A média de confirmações em Fortaleza é inferior a um caso por 100 mil/habitantes por dia, caracterizando a baixa transmissão.
Apesar da diminuição gradual e significativa dos casos novos, a secretaria reitera que ainda há transmissão comunitária da doença em todo o Estado, e que houve introdução da variante Delta. "Por essa razão, a incidência de casos deve continuar a ser rigorosamente monitorada", frisa.
A proporção de positividade das amostras de exames RT-PCR analisadas pelos laboratórios da rede pública em Fortaleza é de 3,1%. Na última semana, a taxa foi de 1,5%. Contudo, em períodos de baixo indicadores, "pequenas diferenças podem representar percentuais significativos, sem que tenham necessariamente relevância epidemiológica".
Com relação ao perfil etário das pessoas que são infectadas e das que vão a óbito pela Covid-19, o levantamento mostra que 73% dos casos e 27% das mortes foram confirmados na população de 20 a 59 anos. Já o grupo de pessoas com 60 anos ou mais corresponde a 19% dos casos e 73% das mortes. A maioria dos pacientes que morrem em decorrência da doença é do sexo masculino (55%).
Avaliando a distribuição espacial, é possível observar a presença de grandes aglomerados de óbitos pela infecção em bairros das regionais I (ocupando quase toda área) e II. Outros pontos de alta concentração de mortes são identificados em bairros das regionais III (Quintino Cunha, Autran Nunes e Pici), IV (Vila União e Serrinha) e V (Grande Bom Jardim, Planalto Airton Senna, Parque São José e José Walter).
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