Covid: Unimed tem menor número de internações desde início da pandemia
Foram calculados 31 internados pela doença nesta sexta-feira, 20, dos quais 11 estavam em UTI e seis sob uso de ventilação mecânica. De meio-dia de quinta, 19, a meio-dia de sexta, não houve nenhuma internação e nenhum óbito
10:25 | Ago. 21, 2021
O menor número de internações por Covid-19 desde o começo da pandemia no Sistema Unimed Fortaleza foi registrado nessa sexta-feira, 20. Conforme balanço divulgado pelo presidente da cooperativa, Elias Leite, foram calculados 31 internados pela doença, dos quais 11 estavam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e seis sob uso de ventilação mecânica.
“Mesmo no momento de menor quantidade de número no ano passado, nós não tivemos números tão baixos como temos hoje, o que é sim uma excelente notícia”, declarou Elias em vídeo publicado nas redes sociais. Desde a segunda-feira, 16, o número total de pacientes internados com a patologia diminuiu 11,43% (de 35 para 31 registros).
Somente no Hospital Regional da Unimed (HRU), localizado no bairro São João do Tauape, 54 pessoas com suspeitas de Covid-19 foram atendidas até meia-noite da quinta-feira, 19. De meio-dia de quinta a meio-dia de sexta, cinco pessoas receberam alta, enquanto não houve nenhuma internação e nenhum óbito em decorrência do coronavírus.
Em relação às altas totais, foram 8.225 em todo o Sistema Unimed Fortaleza até sexta-feira, das quais 4.734 ocorreram apenas no HRU.
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Variante Delta e terceira onda
No vídeo de divulgação dos dados, Elias confessou preocupação com a variante Delta, responsável por 62 casos de Covid-19 do Estado até essa sexta. Originária da Índia, os primeiros casos da variante no território cearense foram registrados em 29 de julho. Fora do Brasil, a Delta tem impactado negativamente os esforços de flexibilização das restrições pandêmicas.
O presidente da Unimed afirmou acompanhar esses efeitos da variante Delta e também a possibilidade de uma terceira onda, “o que seria péssimo”. “Esse ano tem sido muito difícil. Tudo ficou mais difícil. A quantidade de pacientes, a intensidade da doença, os custos com o manejo da doença. Então uma terceira onda seria terrível”, declarou.
Apesar disso, o médico admitiu sua esperança: “Não dá para desacreditar, não dá para achar que nós não vamos vencer. Vamos sim”. Ele relembrou a importância de manter os cuidados e a proteção. “Não dá para baixar a guarda. Nós ainda temos pessoas adoecendo, mesmo pessoas que não tinham adoecido até agora”, concluiu.