Servidor do Ceará que recusar vacina poderá ser até demitido, anuncia Camilo
As punições poderão ser desde um alerta até a demissão, segundo o governador Camilo Santana (PT) nesta segunda-feira, 16
11:52 | Ago. 16, 2021
No Ceará, o servidor público que não se vacinar contra a Covid-19 sem justificativa sofrerá sanções administrativas. A informação foi divulgada pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT), nesta segunda-feira, 16. Um projeto de lei será encaminhado pelo Governo à Assembleia Legislativa do Estado (AL-CE) ainda hoje. As punições poderão ser desde um alerta até a demissão.
"Tem pessoas que resistem a se vacinar ou por ideologia política ou por acreditar nisso, e isso é um absurdo. Nós estamos colocando aqui é que a Ciência tem orientado que a única forma que nós temos de superar essa pandemia, que já tirou milhares de vidas de cearense e brasileiros, é através da vacina", enfatizou.
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O governador informou que as sanções valem para pessoas que recusarem vacinação sem justificativa médica. "Até pela natureza de serviço público, que é sempre estar em contato com a sociedade, existe a importância do servidor público se vacinar pra se proteger, proteger a sua família mas também proteger a sociedade", disse Camilo.
Na ocasião, Camilo ainda informou que 96 mil pessoas em Fortaleza estão aptas para se vacinar e não foram. Na Capital, quem tem a partir de 40 anos pode buscar postos de vacinação sem agendamento. Além disso, 217 mil pessoas entre 19 e 39 anos foram agendadas, mas não compareceram à vacinação.
O projeto de lei assinado pelo governador deve detalhar a aplicação das sanções e será encaminhado ainda hoje para a Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).
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