EUA estudam retomar restrições por causa de não-vacinados contra Covid
O médico Anthony Fauci atribuiu o aumento de casos de Covid entre americanos a não vacinados e à variante delta.O assessor médico da Casa Branca e especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, afirmou no último domingo, 25, que o país está indo na "direção errada" na pandemia do novo coronavírus e em uma "situação desnecessária" de aumento de casos de Covid-19. As informações são da agência de notícias AP.
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Com mais de 600 mil óbitos, os EUA ocupam a primeira posição no ranking de mortes provocadas pelo coronavírus no mundo. De acordo com a Universidade Johns Hopkins, o segundo lugar é ocupado pela Índia, com 420.967 mil mortes, e o terceiro pelo Brasil, com 549.924 mil mortes.
Nos Estados Unidos, os números caíram após uma campanha bem-sucedida de vacinação em massa. Quase 163 milhões de pessoas receberam as duas doses do imunizante, o equivalente a 49% da população norte-americana apta a se vacinar. Os dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Apesar do sucesso com a imunização, os americanos estão em alerta com a circulação da variante delta. O médico da Casa Branca atribuiu o recente crescimento de casos de Covid-19 à parcela da população não vacinada e à variante do vírus.
O especialista disse estar "muito frustrado" e afirmou que a recomendação para que pessoas vacinadas usem máscara está "sob constante consideração" pelas autoridades oficiais de saúde pública do governo.
Em entrevista à rede de televisão CNN, Anthony Fauci mencionou a importância de vacinar a todos: “Este é um problema predominantemente entre os não vacinados, e é por isso que estamos lá, praticamente implorando aos não vacinados que saiam e se vacinem”, disse.
Ele destacou que locais com aumento de casos atualmente, como o Condado de Los Angeles, já estão solicitando para pessoas usarem máscara em público independentemente de terem sido vacinadas ou não.
Além de afirmar que especialistas do governo norte-americano estão revisando dados enquanto avaliam recomendação para que os indivíduos vacinados tomem doses de reforço. A sugestão era que os mais vulneráveis, como quem passou por transplante de órgãos e pacientes com câncer, "provavelmente" serão recomendados para doses de reforço.