Pfizer fará maior entrega de vacinas ao Brasil, com um milhão de doses por dia em 13 lotes

Os voos para entrega dos imunizantes saem de Miami com destino ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). No total, o total de vacinas entregues pela farmacêutica deve chegar a 200 milhões até o fim do ano

A fabricante Pfizer/BioNTech se prepara para fazer sua maior entrega de vacinas para o Brasil, com 13.265.460 doses do imunizante. A partir desta terça-feira, 20, serão entregues diariamente lotes com 1 milhão de doses para o País. O cronograma segue dessa forma até o dia 1º de agosto, totalizando 13 voos com saída de Miami, nos Estados Unidos, e chegada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). As informações são do portal G1.

Até agora, foram entregues 17 milhões dos 200 milhões de imunizantes contratados pelo governo federal e a farmacêutica diz que concluirá o combinado até o fim deste ano. Nos meses de agosto e setembro, deve haver ainda uma intensificação no número entregas, com previsão de cerca de 70 milhões de doses no período.

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A quantidade de doses entregues pela farmacêutica é a maior desde a primeira remessa, com um milhão de doses, que chegou ao País no fim de abril. Está previsto a chegada de mais de dois milhões de doses nos dias 25 de julho e 1º de agosto, conforme cronograma enviado pela Pfizer ao G1. Veja lista completa:

 

  • 20/07: 1.053.000 doses
  • 21/07: 1.053.000 doses
  • 22/07: 1.053.000 doses
  • 23/07: 1.003.860 doses
  • 25/07: 2.106.000 doses (2 voos)
  • 27/07: 1.053.000 doses
  • 28/07: 1.053.000 doses
  • 29/07: 1.895.400 doses (2 voos)
  • 30/07: 889.200 doses
  • 01/08: 2.106.000 doses (2 voos)

A vacina da Pfizer esteve no meio de polêmica investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, em que o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que 81 e-mails foram enviados ao governo Bolsonaro e 90% teriam sido ignorados. O representante da Pfizer que compareceu à CPI, Carlos Murillo, disse que a empresa pedia uma resposta rápida do Brasil, devido à alta procura pela vacina no mundo. No entanto, ela foi respondida dois meses depois, em novembro, conforme dito pelo ex-secretário especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten.

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A plataforma tecnológica por trás da vacina da Pfizer é considerada inovadora, já que as doses contêm apenas partículas de RNA mensageiro do coronavírus produzidas sinteticamente. Esse ácido nucleico sintético leva informações que permitem que as células humanas repliquem a proteína S e a reconheçam para preparar as defesas do organismo.

A vacina da Pfizer também requer a aplicação de duas doses, cujo intervalo sugerido pelo fabricante é de 21 dias. Apesar disso, países como o Brasil, o Reino Unido e o Canadá decidiram estender esse prazo, com base em pesquisas que apontam que a vacina já produz imunidade na primeira dose. Mesmo assim, a segunda dose continua a ser necessária para que a vacina atinja a proteção ideal, e, no caso do Brasil, o prazo para recebê-la é 12 semanas depois da primeira.

(Com informações da Agência Brasil)

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