Covid-19: Camilo discute vacinação de menores de 18 anos com comorbidades

A informação foi divulgada em live realizada nesta terça-feira, 13

12:10 | Jul. 13, 2021

Por: Lais Oliveira
A aplicação de segunda dose também será retomada (foto: Fernanda Barros/Especial para O POVO)

Em reunião realizada com ministro Marcelo Queiroga, o governador Camilo Santana (PT) apelou pela vacinação dos menores de 18 anos com comorbidades. Segundo ele, a medida já era avaliada pelo Ministério da Saúde. A informação foi divulgada em live realizada nesta terça-feira, 13. 

"O tema central da reunião foi a vacinação. O calendário de novas vacinas para o mês de julho, agosto até setembro", disse. Camilo reiterou meta de vacinar todos os habitantes do Ceará acima de 18 anos até final de agosto. Segundo ele, o ministro informou que o Programa Nacional de Vacinação (PNI) estava avaliando vacinação de adolescentes, e o ministro Queiroga se comprometeu a tomar uma posição sobre o assunto.

"Fiz um apelo para o Ministério da importância do PNI aprovar e autorizar, que a gente possa vacinar as pessoas que estão abaixo de 18 anos que tenham comorbidades. É um risco. Acho que é uma prioridade", destacou. Na ocasião, governadores e secretários da Saúde cobraram o cumprimento do cronograma de envio das vacinas aos estados.

Segundo Camilo, planejamento vem sendo "sistematicamente descumprido". Além disso, reunião também tratou sobre a possibilidade de antecipação do intervalo das doses da Astrazeneca e da Pfizer. 

Na transmissão, governador anunciou que Estado pagará metade do salário mínimo para incentivar contratações na retomada econômica. Medida prevê o pagamento a 20 mil novos profissionais a serem contratados por empresas do Estado. A novidade contemplará setores de comércio e serviços, incluindo bares, restaurantes e empresas de eventos, considerados os mais afetados pela pandemia de Covid-19. 

O projeto será enviado para a Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), no máximo até quarta-feira, 14. Dentre os regramentos da lei, haverá um teto para o número de pessoas contratadas. A medida não valerá para quem demite primeiro antes de contratar novos funcionários.