1º lote da vacina Sputnik V deve chegar ao Ceará nos próximos dias, diz Camilo
Estado deve receber 183 mil doses da vacina russa para complementar a campanha de vacinação contra a Covid-19
O primeiro lote da vacina Sputnik V contra a Covid-19 deve chegar ao Ceará nos próximos dias, disse o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), nesta sexta-feira, 9, durante live do novo decreto estadual. No entanto, a quantidade de doses e a data da chegada dos imunizantes não foram informadas pelo gestor. A expectativa é que o Ceará receba 183 mil doses da vacina russa, quantidade aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação no Estado.
Camilo já havia informado há duas semanas que a vacina chegaria ao Estado no começo deste mês, o prazo seria ainda para esta semana, mas a entrega não aconteceu. “Temos uma notícia boa, a Anvisa autorizou. Deverá estar chegando nos próximos dias aqui ao Ceará, o primeiro lote de vacina da Sputnik V, que será mais uma vacina para agregar às vacinas já existentes no Ceará para a vacinação da população”, disse.
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O Governo Estadual adquiriu, no total, mais de cinco milhões de doses da vacina, no entanto, a Anvisa autorizou, no dia 4 de junho, a importação de 928 mil doses da vacina, das 37 milhões contratadas do Consórcio Nordeste, responsável pela aquisição dos imunizantes. Para o Ceará, foram autorizados 183 mil doses da vacina. A vacina Sputnik V é produzida pelo Centro Gamaleya, na Rússia, e tem 91,6% de eficácia contra a Covid-19.
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Campanha de vacinação no Ceará
Na campanha de vacinação contra a Covid-19 no Estado, todos os municípios cearenses já começaram a vacinar a população em geral. A nova etapa da campanha ocorre de forma escalonada, por ordem decrescente de idade, a partir dos 59 anos. Para receber a vacina, as pessoas devem estar devidamente cadastradas na plataforma Saúde Digital, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Além do público em geral, as pessoas incluídas nos grupos prioritários das fases 1, 2, 3 e 4, do Plano Nacional de Imunização (PNI), estão recebendo os imunizantes contra o coronavírus em paralelo. Dentre as categorias, estão: trabalhadores da saúde, idosos, indígenas, quilombolas, pessoas com comorbidades, grávidas, puérperas, pessoas portadoras de deficiência, moradores de rua, trabalhadores da educação, profissionais do transporte coletivo rodoviário, metroviário, aéreo, aquaviário, portuários entre outros.
Por meio do PNI, coordenado pelo Ministério da Saúde, 5,3 milhões de vacinas foram entregues ao Estado e distribuídas aos 184 municípios. A população vem sendo contemplada com doses das vacinas CoronaVac/Instituto Butantan, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen/Johnson&Johnson — esta última utiliza apenas uma dose de aplicação para imunização contra o vírus.