Médicos cearenses protestam contra marca de 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil

Coletivos concentram atos em pontos da cidade, como a Praia de Iracema

Na manhã deste sábado, 19, entidades e coletivos de Fortaleza realizaram manifestações contra o número de mortes durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Por volta das 8 horas, os participantes escreveram o número 500.000 enfileirando luvas e pétalas de rosa no aterro da Praia de Iracema, em alusão à quantidade de vítimas da doença no País. A marca deverá ser alcançada ainda hoje, na atualização dos boletins epidemiológicos.

 

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O ato contou com faixas, cartazes e intervenções, que acontecem ao longo do dia em outros oito cruzamentos da Capital. A manifestação incluiu a participação de integrantes do Coletivo Rebento - Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS, do projeto Ser Ponte e do Comitê Popular de Enfrentamento à Covid-19 em Fortaleza.

Os protestos denunciam a responsabilidade do Governo Federal no número elevado de mortes causadas pelo coronavírus. De acordo com a obstetra Liduína Rocha, integrante do Coletivo Rebento, os óbitos também acontecem “em função de escolhas de políticas públicas do Governo Federal e do Ministério da Saúde”.

O incentivo ao descumprimento de medidas sanitárias, como o uso de máscaras e o distanciamento social, em paralelo ao atraso na compra de vacinas são motivos para “ir às ruas com responsabilidade”, conclui a médica. Os atos são realizados pelos coletivos sem aglomerações e também acontecem em cidades como Palhano, Iguatu, Icó e Crato.

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