Brasil registra 2.495 mortes e 98.832 nas últimas 24 horas
Em boletim, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que a chegada pode causar piora no quadro da pandemia do País. Número de mortes segue concentrado em estados do Sul e Sudeste
21:23 | Jun. 18, 2021
Total de 2.495 pessoas morreram em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados do boletim do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) consolidados às 18 horas desta sexta-feira, 18. O País já se aproxima da marca de 500 mil óbitos desde o início da pandemia, com acumulado de 498.499 mortes até hoje.
Em relação ao número de casos, foram confirmados 98.832 no mesmo período, em relação a essa quinta-feira, 17. No total, o acumulado já ultrapassa 17,8 milhões desde o estopim da crise na saúde, em março do ano passado. A última semana epidemiológica, entre os dias 6 e 12 de junho, registrou quase dois mil óbitos a mais em relação ao mesmo período anterior. Os casos saltaram de 11,5 para 13,7 mil mortes.
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O maior número de mortes está concentrado em estados das regiões Sul e Sudeste do País. Lideram o ranking os seguintes estados: São Paulo (121,2 mil), Minas Gerais (44 mil) e Paraná (27,6 mil). O Ceará é o segundo estado do Nordeste e o oitavo do Brasil a registrar mais mortes desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, houve acréscimo de 66 mortes e cerca de três mil casos.
Em boletim nessa quinta-feira, 17, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou que com a entrada do inverno o quadro da pandemia pode se agravar. O órgão ainda ressalta que a situação do País ainda é muito preocupante, com transmissão e taxas de ocupação de leitos de UTI elevadas. Entre as capitais, 16 delas estão com taxas de ocupação de pelo menos 80% e 9 com taxas iguais ou superiores a 90%.
De acordo com análise do órgão, baseada no período entre 30 de maio e 12 de junho, a quase totalidade dos estados apresentou estabilidade dos indicadores, com exceção do Amapá e Ceará, onde foi verificada uma ligeira queda no número de casos, e em Alagoas e Rio Grande do Sul, onde foi verificada alta expressiva do número de casos novos. No Amazonas, também se observou um aumento expressivo das mortes.