OMS aprova uso emergencial de vacina chinesa CoronaVac

O comitê de especialistas em vacinas da OMS recomendou a vacina, que requer duas doses com intervalo de duas a quatro semanas, para pessoas com 18 anos de idade ou mais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, nesta terça-feira, 1º, o uso emergencial da vacina chinesa contra a Covid-19, a CoronaVac, do laboratório Sinovac. A informação foi divulgada pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU) em um comunicado à imprensa. A vacina é a sexta a receber a aprovação pela entidade e é um dos três imunizantes usados pelo Brasil.

O comitê de especialistas em vacinas da OMS recomendou a vacina, que requer duas doses com intervalo de duas a quatro semanas, para pessoas com 18 anos de idade ou mais. A entidade ponderou que a vacina "atende aos padrões internacionais de segurança, eficácia e de fabricação", e que "seus requisitos de armazenamento fáceis a tornam muito gerenciável e particularmente adequada para cenários de poucos recursos".

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No Brasil, a CoronaVac é produzida pelo laboratório chinês Sinovac e pelo Instituto Butantan e faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Instituto Butantan anunciou que a CoronaVac tem 78% de eficácia contra casos graves da doença e 100% contra casos leves e moderados. Isso significa que, entre os voluntários no teste da vacina, 78 a cada 100 estão imunes à doença, e o restante teve apenas casos leves ou assintomáticos de coronavírus. O valor é considerado alto. Vacinas contra a gripe, por exemplo, atingem no máximo entre 50 e 60% de eficácia.

Um estudo feito com a vacina na cidade de Serrana, no interior paulista, demonstrou que, com 75% da população vacinada, a pandemia do novo coronavírus pode ser controlada. O dado foi apresentado na segunda-feira, 31, em entrevista coletiva no Instituto Butantan, um dos fabricantes da vacina.

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“O estudo indica que com 75% da população imunizada com duas doses da vacina, a pandemia foi controlada em Serrana e isso pode se reproduzir em todo o Brasil”, disse João Doria, governador de São Paulo. Com o fim da vacinação em massa, a cidade viu reduzir em 95% o número de mortes por covid-19. Já o número de casos sintomáticos da doença caiu 80%. E a quantidade de hospitalizações teve uma queda de 86%.

Com informações da AFP

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