Após professores, Ministério autoriza vacina para quem tem 18 a 59 anos

Vacinação da população geral (18 a 59 anos) poderá ocorrer de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes em paralelo à imunização dos grupos prioritários

14:15 | Mai. 28, 2021

Por: Lais Oliveira
As recomendações foram publicadas em nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 28. (foto: Thais Mesquita)

Após a vacinação profissionais da educação, a campanha de vacinação contra a Covid-19 continua com a imunização dos demais trabalhadores dos serviços essenciais, conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19. Em paralelo, o Ministério da Saúde autorizou o começo da vacinação da população geral (18 a 59 anos), de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes.

As recomendações foram publicadas em nota técnica emitida pela pasta federal nesta sexta-feira, 28. Segundo o documento, deve-se manter a vacinação dos grupos prioritários, de acordo com o PNO.

Contudo, Estados e Municípios que "não apresentam demanda, ou tenham demanda diminuída para vacinação dos grupos com maior vulnerabilidade e trabalhadores de educação, poderão pactuar em Comissão Intergestores Biparte a adoção imediata da estratégia de vacinação segundo a faixa etária em ordem decrescente de idade, garantindo o percentual para continuidade da vacinação dos demais grupos prioritários."

Na mesma nota, o Ministério definiu a ordem de prioridade para vacinação dos trabalhadores da educação no País. Profissionais de creches e pré-escolas são os primeiros da fila, enquanto os da educação superior estão entre os últimos. No Ceará, Maranguape já começou a vacinação dos professores, e Fortaleza deve iniciar neste sábado, 29.

Conforme O POVO antecipou, as novas orientações para vacinação foram pactuadas nesta quinta-feira, 27, em reunião entre o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), juntamente do Ministério da Saúde.

A mudança deve garantir a autonomia das secretarias diante de suas realidades específicas e vai evitar que as vacinas fiquem estocadas em locais onde a demanda diminuir. 

Colaborou Júlia Duarte