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Com vacina da Pfizer, imunização no Ceará contará com três imunizante contra Covid-19
Com vacina da Pfizer, imunização no Ceará contará com três imunizante contra Covid-19
Cada uma delas precisa ser aplicada em duas doses, mas guardam diferenças, como a tecnologia utilizada, forma de armazenamento e público prioritário a que estão sendo destinadas
Ministério da Saúde orientou aos estados e municípios para aplicarem as duas doses da vacina com 12 semanas de intervalo
Crédito: REUTERS/Dado Ruvic/Direitos reservados
O Ceará espera receber, nesta segunda-feira, 3, mais de 17 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Será o terceiro imunizante aplicado em território cearense. Desde janeiro deste ano, o Estado aplica doses da CoronaVac (Sinovac/Butantan) e da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz).
Cada uma delas precisa ser aplicada em duas doses, mas guardam diferenças, como a tecnologia utilizada, forma de armazenamento e público prioritário a que estão sendo destinadas no Ceará. Para entender melhor, confira abaixo as diferenças e os principais pontos das vacinas:
Tecnologia: é feita com o vírus inativado, isso é, o Sars-Cov-2 é multiplicado numa cultura de células e depois inativado por meio de calor ou produto químico. Quando alguém recebe uma das doses, as células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados e os capturam, ativando os linfócitos (células especializadas capazes de combater microrganismos). Os linfócitos produzem anticorpos, que se ligam aos vírus para impedir que eles infectem novas células.
Eficácia: os vacinados têm 50,38% menos risco de adoecer. Caso pegue Covid-19, a vacina oferece 100% de eficácia para não adoecer gravemente e 78% para prevenir casos leves.
Público-alvo no Ceará: profissionais da saúde, indígenas, quilombolas, profissionais da área de segurança e idosos
Tempo de aplicação entre a 1ª dose (D1) e a 2ª dose (D2): de 14 a 28 dias, segundo orientações do fabricante
AstraZeneca
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Fabricantes: Oxford/AstraZeneca/Fiocruz
Tecnologia: usa uma tecnologia conhecida como vetor viral não replicante. Por isso, utiliza um "vírus vivo", como um adenovírus, que não tem capacidade de se replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde.
Este adenovírus é modificado por meio de engenharia genética para passar a carregar em si as instruções para a produção de uma proteína característica do coronavírus, conhecida como espícula (spike ou simplesmente "S"). Ao entrar nas células, o adenovírus faz com que elas passem a produzir essa proteína e a exibam em sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune, que cria formas de combater o coronavírus e cria uma resposta protetora contra uma infecção.
Eficácia: a eficácia média, segundo os cientistas responsáveis, é de 70%
Público-alvo no Ceará: idosos
Tempo de aplicação entre a D1 e a D2: 12 semanas (três meses)
Tecnologia: vacina utiliza a tecnologia chamada de mRNA ou RNA-mensageiro. Os imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de RNA (o material genético dos vírus) por meio de engenharia genética.
O RNA mensageiro mimetiza a proteína spike. Essa "cópia", no entanto, não é nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo.
Eficácia: 94,6% para casos leves e moderados e 100% para casos graves
Público-alvo: pessoas com comorbidades atendidas na 3ª fase de grupos prioritários. Será aplicada somente em Fortaleza, pois precisa estar armazenada em temperaturas negativas
Tempo de aplicação entre a D1 e a D2: 21 dias
Especificidade: as vacinas Pfizer necessitam de temperaturas negativas para seu armazenamento. Podem ficar até 6 meses em freezer de Ultra Baixa Temperatura, entre -90°C e -60°C. Já em freezer entre -25°C e -15°C o prazo é de até 14 dias.