Nova Zelândia realiza primeiro show em estádio desde o começo da pandemia e reúne mais de 50 mil pessoas
No evento, mesmo podendo estarem juntas, as pessoas eram estimuladas a fazer uso do sistema de rastreamento do País e desinfectar as mãos com frequênciaNa Oceania, numa realidade já bem diferente da que é enfrentada ainda por boa parte dos países do mundo, inclusive no Brasil, a Nova Zelândia fez história na noite do último sábado (24) ao reunir no estádio nacional mais de 50 mil pessoas para o primeiro show realizado desde o começo da pandemia no local. Com o espaço completamente lotado, milhares de pessoas estiveram reunidas, sem máscaras e necessidade de distanciamento social, no Eden Park stadium.
As imagens falam por si só e, se não despertam lembranças do que podíamos fazer antes da chegada do novo coronavírus, reforçam um desejo enorme de vivenciar atividades habituais que há quase dois anos não fazem parte da rotina de milhões de pessoas ao redor do mundo.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
O que fez a Nova Zelândia para conseguir essa "normalidade"? O que há tempos cientistas, médicos e pesquisadores vêm alertando ser o direcionamento correto para superar o mais rápido possível essa pandemia. De acordo com o jornal The New York Times, uma combinação de bloqueios rápidos e fechamento de fronteiras fez com que a Nova Zelândia praticamente eliminasse o coronavírus, com registro de 2.600 casos e 26 mortes relatadas desde o início da pandemia.
No evento, mesmo podendo estarem juntas, as pessoas eram estimuladas a fazer uso do sistema de rastreamento do País e desinfectar as mãos com frequência.
Aqui no Brasil, neste domingo (25), foram registrados, até ontem (24), 195.949 mortes pela doença, ante 194.976 em 2020. No total, são 390.925 óbitos - o segundo maior país com mais perdas. Neste domingo (25), foram registradas 1.316 mortes nas últimas 24h, segundo o consórcio de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, que reúne dados das 27 secretarias estaduais de Saúde.