Messejana e Aldeota têm mais casos e Mondubim e Barra têm mais mortes por Covid-19
Periferia acumula mortes e número de casos cresce em bairros de IDH altoO período de lockdown apresentou alguns impactos na transmissão da Covid-19 em Fortaleza. A partir de março, o chamado isolamento social rígido foi importante para reduzir a transmissão comunitária do novo coronavírus, em um cenário de lotação de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) na Capital e no Ceará. No entanto, o número de óbitos continua aumentando, especialmente nos bairros periféricos.
De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os bairros mais afetados são das regionais I, III, IV e V. Na regional I, praticamente todos os bairros têm altas taxas de mortalidade, enquanto nas outras regiões destacam-se Quintino Cunha, Autran Nunes, Pici, Vila União, Serrinha, Grande Bom Jardim, Planalto Ayrton Senna, Parque São José e José Walter.
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Na análise da secretaria, o “evento-morte” aglomera-se consistentemente nos bairros periféricos, ainda que exista um aumento de óbitos nos bairros de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais alto durante a segunda onda na região.
Os bairros com maior número de casos confirmados são Messejana, Aldeota, Meireles, Centro e Mondubim. Já os que registraram mais mortes foram Mondubim, Barra do Ceará, Meireles, Prefeito José Walter e Vila Velha.