Sarto sobre reativação de Hospital no PV: "Por enquanto, descarto"
Em entrevista a rádio O POVO CBN nesta sexta, 12, prefeito explicou que a rede de leitos de UTI foi expandida em um número maior do que quando existia o Hospital.Em entrevista à Rádio O POVO CBN nesta sexta-feira, 12, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), comentou sobre uma possível reativação do Hospital de Campanha no Estádio Presidente Vargas. Segundo o médico, por ora a medida é descartada. Ele justifica afirmando que a Prefeitura conseguiu expandir a rede de leitos de UTI, enfermaria e observação em um número maior do que quando existia o Hospital. Sarto falou ainda sobre queda na arrecadação do ISS (Imposto Sobre Serviço) e sobre a possível aquisição da vacina Sputnik.
"Por enquanto, descarto. Desde que assumi, no final da gestão de Roberto Cláudio, o Hospital foi desativado. Se houver necessidade, faremos. Mas só quero mostrar que, paralelamente, a Prefeitura foi reformando e ampliando Gonzaguinhas, Frotinhas e concluiu o IJF 2", comentou durante programa apresentado pela jornalista Maísa Vasconcelos.
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"Vamos conseguir expandir nossa rede entre leitos de UTI, enfermaria e observação em um total de 1.006 leitos. No passado, com o Hospital, tínhamos 791 [leitos]", ressaltou o prefeito. Sarto alertou que não basta só a abertura de novos leitos, tanto na rede pública como na rede privada. É preciso que haja profissionais e insumos.
"O problema não é só leito de enfermaria. É leito de UTI. O Hospital de Campanha tinha 20 leitos de UTI. Nós estamos botando agora 80 leitos de UTI no IJF", comentou Sarto. Sobre a contratação de profissionais da saúde para administração dos novos leitos, o prefeito de Fortaleza afirmou que segue na busca e chamou a atenção para a diferenciação da primeira onda com a segunda onda da doença.
"O primeiro pico acometeu Fortaleza, passou 30 dias e foi para o interior. Esse tá sendo simultâneo. Tá tendo uma dificuldade. E os profissionais estão cansados, atribulados e infectados", lamentou. Sarto lembra que perdeu um amigo de 40 anos, que trabalhava na linha de frente da Covid-19. Ele alertou ainda para as novas variantes da doença, que vêm consumindo mais oxigênio nos leitos de internação.