Entre 27 capitais, 25 estão com ocupação de UTIs para Covid-19 igual ou acima de 80%

Entre as capitais, Porto Alegre, Porto Velho, Rio Branco e Teresina apresentam os piores índices de ocupação de leitos de UTI. Fortaleza foi contabilizada com 96% das UTIs ocupadas

22:04 | Mar. 11, 2021

Por: Lara Vieira
O índice de internações vem crescendo na Capital desde a primeira quinzena de fevereiro, quando o número de hospitais que apresentam lotação nas UTIs passou a ser quase sempre acima de oito. (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Observatório Covid-19 da Fiocruz publicou uma série histórica atualizada sobre ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. De acordo com o boletim, divulgado na quarta-feira, 10, das 27 capitais do país, 25 estão atualmente com taxas de ocupação iguais ou superiores a 80%, sendo 15 delas superiores a 90%.

O boletim apresenta taxas verificadas entre 17 de julho de 2020 até a última segunda-feira, 8 de março de 2021. 

Confira a classificação de todas as capitais:

Porto Velho (100%)

Rio Branco (99%)

Manaus (87%)

Boa Vista (80%)

Macapá (90%)

Palmas (95%)

São Luís (94%)

Teresina (98%)

Fortaleza (96%)

Natal (96%)

João Pessoa (87%)

Recife (85%)

Aracaju (86%)

Salvador (85%)

Belo Horizonte (85%)

Vitória (80%)

Rio de Janeiro (93%)

São Paulo (82%)

Curitiba (96%)

Florianópolis (97%)

Porto Alegre (102%)

Campo Grande (106%)

Cuiabá (96%)

Goiânia (98%)

Brasília (97%)

As outras duas capitais restantes estão com taxas superiores a 70%: Belém (75%) e Maceió (73%)

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A Fiocruz também apresentou a situação dos Estados durante o período de análise. No gráfico, as taxas de ocupação em zona de alerta crítico são ilustradas na cor vermelha quando iguais ou superiores a 80%. As zonas de alerta intermediário são apresentadas em amarelo quando iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%. Já as unidades fora da zona de alerta são representadas na cor verde, quando inferiores a 60%. Atualmente nenhum estado brasileiro está fora da zona de alerta.


Os pesquisadores apontaram que os municípios e estados que já se encontram próximos ou em situação de colapso, é necessário a adoção de medidas mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais. Ainda, foi frisada a importância de fortalecer as medidas de distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização das mãos, além da testagem oportuna de casos suspeitos e seus contatos.