Camilo rebate críticas de Bolsonaro sobre medidas de contenção da Covid-19
"Aqueles que debocham da ciência, ignoram a luta dos profissionais de saúde para salvar vidas, e, principalmente, desrespeitam a dor das milhares de famílias vítimas da Covid, receberão o justo julgamento", disse o governadorO governador do Ceará, Camilo Santana, utilizou as redes sociais nesta sexta-feira, 26, para afirmar que "receberão o justo julgamento" aqueles que rejeitam a gravidade da Covid-19. A publicação aconteceu após comentários feitos pelo presidente Jair Bolsonaro durante sua passagem pelo Estado. Em Caucaia, o chefe do Executivo disse que os governos estaduais com medidas de contenção do coronavírus devem se responsabilizar por novos pagamentos do auxílio emergencial.
“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”, declarou Bolsonaro. Em sua fala, ele se referiu aos decretos protocolados no Ceará e outros estados brasileiros.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
“Aqueles que debocham da ciência, ignoram a luta dos profissionais de saúde para salvar vidas, e, principalmente, desrespeitam a dor das milhares de famílias vítimas da Covid, receberão o justo julgamento. Continuaremos firmes, combatendo o negacionismo, e lutando sempre pela vida”, rebateu Camilo.
No fim da tarde de hoje, Camilo antecipou o horário do toque de recolher para as 20 horas de segunda à sexta-feira e para as 19 horas aos sábados e domingos até o dia 7 de fevereiro. O comércio de rua funciona de segunda a sexta-feira até as 17h, e duas horas mais cedo no fim de semana. Outras atividades econômicas e as religiosas acontecem até 19h durante a semana, e até 17h no sábado e domingo, exceto restaurantes, liberados até 15h.
LEIA MAIS | Decreto: templos religiosos podem funcionar até 17h nos fins de semana com 30% da capacidade
As medidas securitárias acontecem durante uma segunda onda da Covid-19. O número de mortes no Estado aumentou 67,1% no intervalo de uma semana, segundo boletim epidemiológico publicado hoje pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O aumento de casos nesse período foi de 16,1%. Foram confirmados 4.497 novos casos e 122 óbitos na semana epidemiológica 7 (14 a 20 de fevereiro).