Até o fim do mês, Fortaleza deve ter 210 novos leitos para pacientes com Covid-19

Maior parte dos equipamentos está destinada às Unidades de Pronto Atendimento (Upas)

Até o fim de fevereiro, Fortaleza deve ter 210 novos leitos exclusivos para tratamento da Covid-19. Os equipamentos estão sendo ativados gradativamente pela Prefeitura e a maior parte deles é destinada às Unidades de Pronto Atendimento (Upas).

De acordo com o planejamento municipal, ao todo, 170 novos leitos de observação serão implementados em anexo à estrutura física das Upas. Já o Instituto José Frota (IJF) 2 recebeu 10 novos leitos de tratamento intensivo e o Hospital e Maternidade Dra Zilda Arns (Hospital da Mulher) está ampliando sua capacidade com 30 novos leitos de enfermaria.

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Além destes, estão sendo implantados 20 leitos de observação na UPA do Edson Queiroz, 20 na unidade do bairro Vila Velha, 20 no Bom Jardim e 40 no Itaperi.

A ampliação de leitos irá somar aos já existentes na rede municipal. Desde o ano passado, a Capital dispõe de 70 leitos para tratamento adulto exclusivo da Covid-19, distribuídos em unidades como IJF 2 e Hospital da Mulher. Além disso, 60 leitos pediátricos estão conveniados no Hospital Infantil Filantrópico (Sopai).

O aumento na oferta assistencial contra a pandemia vem em momento crítico para o Ceará. Os casos confirmados de Covid-19 vêm crescendo nas últimas semanas e a ocupação de leitos se mantém alta. Nessa quarta-feira, cinco hospitais da Capital atingiram ocupação máxima dos leitos de UTI. Uma semana antes, eram dez unidades com ocupação em 100%. Nesse período já houve ampliação nos leitos.

De acordo com Ana Estela Leite, secretária municipal da Saúde, devido à circulação viral, Fortaleza está se preparando para melhor atender à população. "O início da vacinação já nos traz uma grande esperança, mas, como ainda não temos um calendário disponível para que possamos vacinar em massa os fortalezenses, temos que estar atentos para a demanda assistencial", frisou.

O movimento é contrário ao que vinha sendo feito desde julho de 2020, quando os números da pandemia começaram a diminuir e os leitos dedicados à Covid-19 começaram a ser desativados ou remanejados para outras demandas.

Com informações da Prefeitura de Fortaleza

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