Por que alguns trabalhadores da saúde estão sendo vacinados e outros não; entenda o critério
Os trabalhadores da saúde que realizaram agendamento da vacinação contra a Covid-19 no Centro de Eventos e não estão sendo vacinados serão priorizados posteriormente. Com a grande procura por parte de profissionais que não atuam na linha de frente de combate à Covid-19, a SMS passou a pedir comprovação de atuação em hospitais. Segundo a secretária da Saúde de Fortaleza, Ana Estela Leite, a pasta deve entrar em contato com estes profissionais para realizar remarcação.
A vacinação nas próprias unidades de saúde continua sendo realizada por equipes da secretaria. A perspectiva é concluir a vacinação nessas unidades ao longo desta semana. Contudo, não serão abertos novos centros de vacinação esta semana, diferentemente do que estava previsto. "Não vai ter necessidade, a gente já evoluiu muito esta semana. Possivelmente, o Centro de Eventos seja suficiente para a gente concluir esse público", destacou.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
"Assim que a gente tiver doses suficientes para ampliar, vamos inicialmente contemplar esses profissionais que foram agendados e que não foram atendidos no Centro de Eventos", explicou. Ela explica que parte do profissionais não está na escala de plantão no momento da visita. Por isso, muitos não são contemplados com a imunização in loco na unidade de saúde.
As imunizações estão agendadas até próximo domingo, 31. "Domingo, vamos reavaliar o que ainda temos disponível para ver que estratégias vamos fazer e em quais grupos", frisou.
Na opinião de André Alencar Araripe Nunes, otorrinolaringologista e cirurgião de cabeça e pescoço, o ideal seria vacinar mais profissionais nas unidades de saúde. "Lá (no Instituto Dr. José Frota) foi organizado, com informações claras, tinha o seu nome na lista", relata sobre a experiência no hospital onde atua.
O médico, que é chefe do Serviço de otorrinolaringologia do Hospital Universitário Dr. Walter Cantídio, elogia a disponibilização rápida das doses no Estado tão logo estiveram acessíveis. Mas considera que seria mais efetivo enviar mais doses para as próprias unidades hospitalares para que o Centro de Vacinação fosse destinado à imunização de profissionais que atuam em clínicas e consultórios, por exemplo. "Além disso, é importante ter o cuidado maior em algumas especialidades que tem uma exposição maior", diz.