Covid-19: "Confie na Anvisa e se vacine", pede diretor-presidente da Agência
Todos os cinco diretores e o diretor-presidente se posicionaram a favor da aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac e da Oxford-AstraZenecaNa reunião em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial das duas primeiras vacinas no Brasil contra Covid-19, o diretor-presidente da instituição, Antonio Barra, afirmou que o trabalho desenvolvido pela Anvisa não tem paralelo no mundo, pela velocidade na análise simultânea de duas vacinas. Ele ressaltou a consistência do trabalho de análise, a confiabilidade e conclamou a população a se vacinar.
"Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certifica e, quando elas estiverem a seu alcance, vá e se vacine", disse Barra.
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Tiveram aprovação a CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da vacina de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, com acordo para ser fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
"A Anvisa é a única agência reguladora do mundo a analisar ao mesmo tempo dois protocolos vacinais de uso emergencial e o fez em nove dias", ressaltou Barra. Ele destacou que a agência inglesa também fez análise em nove duas, mas de um protocolo. A análise da Anvisa começou em 8 de janeiro e foi dado prazo de dez dias. "Temos vacina", comemorou Barra.
Porém, o diretor-presidente destacou que não é momento de relaxar as medidas de proteção individual. "Que esse modesto júbilo, quase calado por tanto pesar e sofrimento, não seja um motivo de relaxamento para as medidas de proteção individual e coletiva ora em curso. A ameaça ainda está à porta. O lobo ainda ronda nosso quintal." Ele elencou o uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social como atitudes ainda necessárias.
O presidente destacou que a aprovação das duas vacinas será seguramente, em greve, acrescida de outras vacinas.
Vacinas aprovadas
A aprovação anunciada na tarde deste domingo, 17, teve aval da área técnica e recebeu voto da relatora, a diretora Meiruze Freitas, acompanhada pelo diretor Romisom Mota, pelo diretor Alex Campos, pela diretora Cristiane Jordan e, por último, diretor-presidente Antonio Barra.
Mônica Calazans, 54 anos, foi a primeira pessoa a se vacinar contra a Covid-19 no Brasil após aprovação da Anvisa. A enfermeira que trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, foi escolhida pelo Butantan e será imunizada neste domingo, 17, logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da Coronavac.
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