Grupo realiza carreata pelo retorno das aulas presenciais em Fortaleza
Liderado por associações de escolas particulares, grupo percorreu avenidas de Fortaleza realizando buzinaços, com bandeiras e cartazes; atos foram registrados por todo PaísNeste sábado, 16, uma carreata, realizada por representantes de associações de escolas particulares, pediu o retorno das aulas presenciais em Fortaleza. O ato fez parte de uma mobilização nacional que registrou manifestações em 27 cidades do Brasil.
A concentração foi realizada às 15h na avenida Monsenhor Tabosa. Logo em seguida, os manifestantes seguiram em direção ao Palácio da Abolição, prédio do Governo do Ceará, e finalizaram o ato na Praça da Imprensa. Os participantes da carreata realizaram buzinaços durante o percurso e exibiram bandeiras, faixas e cartazes escritos com frases como “lutamos pela educação” e “retorno das aulas já!”.
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Dentre os manifestantes, estavam pais de alunos, professores, coordenadores de escolas e até trabalhadores de serviços paralelos que atuam no meio, como merendeiras.
O carro de som, que seguia junto à manifestação, dizia: “Estamos exigindo o retorno das aulas presenciais, com cem por cento dos nossos alunos. Não é justo enterrar a educação do Ceará junto com a covid. Senhor governador do Ceará, senhor prefeito de Fortaleza, nenhum pai quer mais aula remota. É fácil perceber isso pelo percentual de matrículas da rede pública, que está na faixa de 25%”.
A fala ainda citava a unidade do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE), da União das Escolas do Ceará (Unesc-CE) e da Associação das Escolas de Fortaleza (AEF) pela retomada presencial nas instituições de ensino.
Henrique Soárez, coordenador do grupo de retorno às aulas presenciais do Sinepe, explicou as motivações do movimento. “As escolas, mundo afora, foram constatadas como ambientes seguros. Se os protocolos forem respeitados, não acontece contágio dentro da instituição. Entretanto, nós vemos os estudantes nas férias escolares indo ao cinema, fazendo festas em Jericoacoara, mas não podem ir para a escola ou faculdade. Não vemos coerência. Sem contar com os prejuízos no aprendizado, que atingem principalmente os estudantes da rede pública”, disse.